Theodor Amstad deve ser o patrono do cooperativismo brasileiro

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LOC: O PADRE JESUÍTA THEODOR AMSTAD PODE SER O PATRONO DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO. LOC: A INDICAÇÃO FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA E SERÁ ANALISADA AGORA PELO PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) Theodor Amstad foi um padre Jesuíta Suíço que chegou no Brasil no final do século XIX. Ele trouxe da Europa a experiência do chamado associativismo, que vinha crescendo naquele continente. Instalado no interior do Rio Grande do Sul, Amstad foi responsável, em 1902, pela organização da primeira cooperativa do Brasil, uma de crédito, na cidade gaúcha de Nova Petrópolis, como lembrou o senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul: (Lasier Martins) Theodor Amstad, o padre Jesuíta Suíço, que veio para o Brasil em 1885, e criou na cidade de Nova Petrópolis a primeira cooperativa do Brasil e da América do Sul. Uma cooperativa de crédito. Hoje esse transformou na famosa cooperativa Sicreed. (Repórter) Arthur Blásio Ramos, no livro “Somando Forças - o projeto social dos jesuítas do sul do Brasil”, traz um trecho de um discurso do Padre Theodor que se refere exatamente ao que ele acredita ser a missão do cooperativismo. O trecho é interpretado pelo jornalista Maurício de Santi: (Amstad - Interpretado): A reflexão tem de ser complementada pela ação. Um sem o outro nada resolve. E quando se trata de resolver um problema muito sério, não basta que se lute isoladamente. Não basta que um indivíduo ponha mãos à obra. Será a tarefa de muitos em regime de cooperação. Assim se quiserem mover uma grande pedra e estiverem presentes vinte homens, e cada um isoladamente tenta removê-la, nada conseguirá. Se, porém, os vinte homens agarrarem em conjunto, obedecendo a um comando, fizerem força ao mesmo tempo, levantarão com facilidade a pesada carga. (Repórter) O anuário do cooperativismo brasileiro de 2019, feito pelo sistema OCB, aponta que o Brasil possui 6.828 cooperativas nas mais diversas áreas. As organizações contam com patrimônio líquido de 100 bilhões de reais e 14 milhões de cooperados. PROJETO: PL 2107/2019