Corte de R$ 348 milhões na Educação repercute no Senado

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LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE NOVO BLOQUEIO DE VERBAS DO MINISTÉRIO EDUCAÇÃO: SERÃO 348 MILHÕES A MENOS PARA O SETOR. LOC: PARA A OPOSIÇÃO, NÃO INVESTIR EM EDUCAÇÃO É DESACREDITAR NO PAÍS. JÁ A BASE DO GOVERNO SUGERE UM DESCONTINGENCIAMENTO APÓS REFORMA DA PREVIDÊNCIA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: Para não ampliar a meta de déficit primário de 139 bilhões de reais estabelecida para este ano, o governo anunciou um contingenciamento de mais de 1 bilhão e quatrocentos milhões de reais. O Ministério da Cidadania sofreu o maior corte e terá menos 619 milhões de reais para gastar, seguido pelo Ministério da Educação, que teve 348 milhões contingenciados. O senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, disse que os cortes são indesejáveis, mas necessários, e que melhores condições econômicas vão surgir no segundo semestre com uma possível aprovação da Reforma da Previdência. (Chico): Esse finalzinho de aperto, nós infelizmente temos que conviver com ele. Isso é ruim para a educação, para área da Ministério da Cidadania, que sofreu o maior contingenciamento agora nessa segunda fase, mas esperamos que agora no segundo semestre volte realmente a melhorar a economia e os recursos venham a ser descontigenciados. (Rep) Já o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, lamentou a decisão em suas redes sociais e lembrou que a Educação já perdeu mais de 6 bilhões de reais desde o início do ano. Em plenário, Paim já havia se pronunciado contrariamente à redução de recursos para a Educação. (Paim): A educação é o pilar que cria a cena para termos um verdadeiro projeto de Nação. Ela é a base do crescimento e do desenvolvimento. Investir em educação é apostar na qualidade de vida, no trabalho digno, numa economia forte, saudável, geradora de emprego. (Rep) Ele afirmou, ainda, que não investir nesse setor é desacreditar no país e nas presentes e futuras gerações. Da Rádio Senado, Marcella Cunha