Prioridade para crianças no acesso a órteses e próteses avança no Senado
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou o PL 1224/2019, que dá prioridade às crianças em idade escolar no acesso a órteses, próteses e tecnologias assistivas. Segundo a autora do projeto, senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), existem cerca de 140 mil crianças que não frequentam a escola por conta de sua deficiência. A relatora foi a senadora Mailza Gomes (PP-AC). A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO APROVOU A PRIORIDADE PARA CRIANÇAS NO ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES.
LOC: UM DOS EFEITOS DESEJADOS É A DIMINUIÇÃO NO NÚMERO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
TÉC: Dar prioridade às crianças em idade escolar, especialmente àquelas de até seis anos, no acesso a órteses, próteses e tecnologias assistivas. Esse é o objetivo de um projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e que segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A relatora da proposta, senadora Mailza Gomes, do PP do Acre, observa que o Estatuto da Criança e do Adolescente já determina que o poder público forneça gratuitamente medicamentos, órteses, próteses e tecnologias assistivas a meninos e meninas com deficiência. A prioridade à primeira infância proposta no projeto de lei garantiria especial atenção às crianças que estão começando a vida escolar:
(Mailza) É verdadeiramente estarrecedor verificar que milhares e milhares de crianças estão alijadas da educação em razão da falta de acessibilidade que provoca sua evasão escolar. A oferta de educação deve ser geral e sem restrições, de modo que todos aqueles em idade escolar possam dela se beneficiar.
(Rep) Na justificativa do projeto, a autora, senadora Mara Gabrilli, do PSDB paulista, argumenta que cerca de 140 mil crianças não frequentam a escola em razão de sua deficiência e que a mudança legislativa poderia ajudar a diminuir esse número.
PL 1224/2019