Governistas e oposição repercutem queda do PIB — Rádio Senado
Economia

Governistas e oposição repercutem queda do PIB

Segundo o IBGE, o país registrou uma queda de 0,2% no crescimento econômico no primeiro trimestre. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), eximiu Bolsonaro do resultado. Já o vice-líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE), destacou que o governo não pode se esconder atrás da Reforma da Previdência para a retomada do crescimento econômico. A reportagem é da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

30/05/2019, 17h58 - ATUALIZADO EM 30/05/2019, 18h18
Duração de áudio: 02:14
Agência Senado

Transcrição
LOC: GOVERNISTAS ALEGAM QUE DESEMPENHO FRACO DA ECONOMIA NÃO PODE SER COLOCADO NA CONTA DE BOLSONARO. LOC: JÁ OPOSIÇÃO DIZ QUE REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA TIRAR O PAÍS DA RECESSÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: O país registrou uma queda no crescimento econômico no período de janeiro a abril deste ano. Segundo o IBGE, o recuo foi de 0,2% no primeiro trimestre. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, eximiu o presidente Jair Bolsonaro da responsabilidade pelo resultado. Segundo ele, o país voltará a crescer após a aprovação das reformas propostas pelo Palácio do Planalto, com destaque para a da Previdência. Chico Rodrigues argumenta que a falta de investimentos é consequência da desconfiança dos investidores quanto à votação da agenda de Bolsonaro. (Chico) O clima político reflete diretamente no resultado econômico. Isso é natural. Agora dizer que a culpa ou colocar o presidente como alvo dessa queda no PIB não é justo. Eu acredito que agora com o início das reformas, as medidas provisórias aprovadas, obviamente que o clima muda totalmente. E aí nós vamos ver o início da recuperação econômica do país. REP: Já o vice-líder do PT, senador Rogério Carvalho, de Sergipe, destacou que o governo não pode se esconder atrás da Reforma da Previdência para a retomada do crescimento econômico. Ele lembrou que o impacto fiscal será de R$ 1 trilhão diluídos em uma década, ou seja, não terá efeito a curto prazo. (Rogério) Dependendo do tipo de reforma que for feita, você pode diminuir o déficit fiscal, mas não vai resolver a questão da geração de riqueza. Nós estamos vendo só corte. Os economistas que estão na ativa só fazem corte, ou seja, estão há 50 anos atrás, não conseguem ter propostas e apresentar propostas para gerar riqueza, atividade econômica e para gerar movimento na economia. A economia está parando, o país está parando. REP: Os economistas alertam que se o resultado do segundo trimestre for negativo, o País voltará à recessão. Em 2018, o crescimento econômico foi de 1,1% e o de 2017, de 1%. Da Rádio Senado, Hérica Christian

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