Senadores aliados apontam avanços do Governo, mas oposição reclama da falta de propostas — Rádio Senado
100 dias

Senadores aliados apontam avanços do Governo, mas oposição reclama da falta de propostas

Ao classificar como positivo o período dos cem primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), defendeu a votação da Reforma da Previdência. Para o senador Jaques Wagner (PT-BA), o governo Bolsonaro deve parar com debate ideológico e trabalhar. O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) declarou que Bolsonaro tem se esforçado para acertar e destacou o combate à corrupção. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o governo cometeu tantos erros que a oposição não precisou ser tão combativa.

11/04/2019, 18h27 - ATUALIZADO EM 11/04/2019, 18h38
Duração de áudio: 02:37
Antonio Cruz/ Agência Brasil

Transcrição
LOC: PARA SENADORES ALIADOS, JAIR BOLSONARO AVANÇOU NOS CEM PRIMEIROS DIAS DE GOVERNO. LOC: OPOSIÇÃO DIZ QUE PRESIDENTE DA REPÚBLICA AINDA NÃO SAIU DO PALANQUE ELEITORAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Em evento no Palácio do Planalto para marcar os cem primeiros dias do governo, Jair Bolsonaro disse que cumpriu com as metas anunciadas em janeiro e lançou outras 18 medidas. Entre elas, os projetos que tratam do ensino domiciliar e da independência do Banco Central. Ao afirmar que o balanço do governo é positivo, o senador Flávio Bolsonaro, do PSL do Rio de Janeiro, defendeu a votação da Reforma da Previdência. (Flávio) Ele em apenas cem consegue cumprir 20% do que prometeu durante a campanha. Algumas pessoas têm dificuldade de entender que a eleição já passou e que ele está sendo apenas coerente. Todas as áreas, de infraestrutura, ciência e tecnologia, justiça, segurança pública. Algumas outras áreas precisam de ajustes como está acontecendo na área da educação. Com três meses de governo, eu entendo que o balanço é muito positivo. REP: Para o senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, o governo Bolsonaro se resume a um debate ideológico com ataques à oposição. (Jaques) Eu espero e repito que depois de 100 dias se desça do palanque, os ministros. Os ministros são escolhidos e a primeira coisa que faz é agredir a oposição? Vai trabalhar! Vai propor alguma coisa, vai construir alguma coisa para o Brasil. Os brasileiros não vivem de debate ideológico. Isso é bom para a academia. Os brasileiros querem emprego e prosperidade. REP: O senador Eduardo Gomes, do MDB do Tocantins, declarou que o governo tem se esforçado para acertar e destacou o combate à corrupção. (E.Gomes): Um governo que pela primeira vez na história dos governos de coalizão monta um ministério voltado às causas do governo e sem a indicação de partidos políticos. O importante é que toda a crise está sendo muito voltada para a questão do discurso da campanha do presidente. Mas não há por parte desse governo nenhum outro tipo de problema mais grave. (REP) O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, disse que o governo cometeu muitos erros. (Randolfe) O próprio governo se autossabotou nesses cem dias. O papel da oposição acabou sendo secundarizado pelas trapalhadas e pelas ações atabalhoadas, ora vindas do Presidente da República, ora vindas dos seus ministros. São 100 dias em que não se aprontou uma prioridade, uma diretriz deste governo. REP: O governo estabeleceu duas prioridades no Congresso Nacional. A Reforma da Previdência ainda está no primeiro estágio de votação na Câmara dos Deputados. E o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já começou a ser discutido no Senado. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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