PEC que autoriza acúmulo de cargos por militares é aprovada em 1º turno
O Plenário aprovou nesta terça-feira (2), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 141/2015) que permite o acúmulo de cargos por policiais e bombeiros militares. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou que a PEC será votada em segundo turno já nesta quarta-feira (03). Ouça mais detalhes na reportagem de Paula Groba, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: O PLENÁRIO APROVOU EM PRIMEIRO TURNO A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE PERMITE O ACÚMULO DE CARGOS POR POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES.
LOC: PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, ANUNCIOU QUE O SEGUNDO TURNO DA PROPOSTA SERÁ VOTADO JÁ NESTA QUARTA-FEIRA. DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA.
(Repórter) A proposta estende aos servidores militares estaduais o direito à acumulação de cargos públicos com funções de professor ou profissional de saúde. A PEC obedece ao teto salarial dos servidores públicos, previsto na Constituição Federal. A Constituição ainda determina que o acúmulo de cargos é permitido quando houver compatibilidade de horários e mediante aprovação em novo concurso público. A senadora Eliziane Gama, do PPS do Maranhão, afirmou que a proposta contribui para que estes profissionais tenham uma alternativa financeira, tendo em vista os baixos salários ainda recebidos pelos militares.
(Eliziane Gama) Hoje que nós estamos dando é uma alternativa para que o militar possa exercer a sua atividade com a devida responsabilidade e ao mesmo tempo também tem uma outra atividade para melhorar os seus rendimentos familiares.
(Repórter) Na avaliação do senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo, a proposta aproxima as corporações militares de jovens e crianças, contribuindo para a mudança de comportamento e educação.
(Major Olímpio) Além daquele que traz a segurança e a garantia sempre também da figura do educador do professor que vai auxiliar as futuras gerações dentro de um conceito maior da Educação.
(Repórter) A proposta precisa ser votada em 2º turno no Senado para seguir à promulgação. Segundo o presidente Davi Alcolumbre, a votação deve acontecer já nesta quarta-feira.