CCJ quer fazer 'mutirão' para votar projetos de segurança
Transcrição
LOC: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA VAI FAZER UMA ESPÉCIE DE MUTIRÃO PARA PRIORIZAR PROJETOS DE SEGURANÇA PÚBLICA.
LOC: SERÁ FEITA UMA DIVISÃO DE PROJETOS POR TEMAS A SEREM ENCAMINHADOS PARA UM SENADOR APRESENTAR O RELATÓRIO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(TÉC): Após conversas com os líderes partidários, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, desistiu da criação de uma comissão permanente, de uma subcomissão ou de um grupo de trabalho de segurança pública. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, explicou que o trabalho de colegiados especiais costuma render somente no começo. Ela anunciou que a CCJ fará uma espécie de mutirão para votar projetos de segurança pública. Segundo Simone Tebet, as propostas serão separadas por temas e encaminhadas para senadores com algum conhecimento técnico na área para que apresentem seus relatórios.
(Simone Tebet) Se nós fizermos essa divisão, já especificando os senadores, além de tudo agiliza porque eles têm condições de ver quais projetos são similares, apensar, juntar esses projetos. Ele dá parecer contrário em um, ele já sabe que os outros também são inconstitucionais, rende muito mais. Isso foi fruto justamente de uma experiência que eu passei como senadora da CCJ, quando foi me dada uma atribuição parecida a essa.
(Repórter): O senador Alessandro Vieira, do PPS de Sergipe, que é delegado da Polícia Civil, acredita que a divisão dos projetos de segurança pública por temas vai facilitar a votação.
(Alessandro Vieira): “É uma iniciativa muito oportuna da presidente Simone porque ela consegue assim dar um resultado de uma técnica mais apurada, um conhecimento do fato mais próximo e dar celeridade. Uma subcomissão provavelmente retardaria os trabalhos. Nós temos uma demanda represada muito grande. Então é muito positiva a iniciativa dela.
(Repórter): A divisão dos projetos por temas e a indicação dos relatores deverão ser feitas ao longo do mês de março pela presidente da CCJ. Da Rádio Senado, Hérica Christian.
