Senado recomeça os trabalhos com renovação histórica — Rádio Senado
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Senado recomeça os trabalhos com renovação histórica

O Senado Federal recomeça as atividades em fevereiro com a maior renovação desde a redemocratização. Das 54 cadeiras que estiveram em disputa nas últimas eleições, 46 serão ocupadas por novos nomes – uma renovação de mais de 85%. O secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, observou que as eleições de 2018 também trouxeram 21 partidos para o Senado, algo inédito.
25/01/2019, 11h22 - ATUALIZADO EM 01/02/2019, 16h44
Duração de áudio: 01:54
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO RETOMA OS TRABALHOS EM FEVEREIRO COM A MAIOR RENOVAÇÃO DESDE O FIM DO REGIME MILITAR. LOC: DAS 54 CADEIRAS QUE ESTIVERAM EM DISPUTADA NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES, 46 VÃO SER OCUPADAS POR NOVOS SENADORES. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES. (TÉC):: Foi uma renovação de mais de 85%, um dos maiores índices desde a redemocratização. Nas últimas eleições estavam em disputa duas das três cadeiras de cada unidade da federação. 32 senadores disputaram a reeleição, mas apenas oito tiveram sucesso. Das 54 cadeiras em disputa, 46 serão ocupadas por novos senadores. Quatro deles já passaram pelo Senado em legislaturas anteriores; 22 eram deputados federais e vão ocupar a vaga de senador pela primeira vez. Vinte nunca tiveram mandato no Congresso e, desse grupo, nove jamais tinham disputado um cargo eletivo. Na visão do secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, o alto índice de renovação pode, no início, trazer impactos no funcionamento da Casa. (Luiz Fernando Bandeira): “Tradicionalmente a Câmara Deputados tem a renovação do dobro do senado e este ano ocorreu contrário. Então, inverteu-se essa lógica. Uma casa que tendia a ser mais estável na sua composição e de repente teve uma grande mudança”. (Repórter): Outro fator que poderá impactar os trabalhos, observou Bandeira, é o grande número de partidos com representação no Senado – dos atuais 15 para 21. (Luiz Fernando Bandeira): “É algo inédito na história do Senado. Uma coisa é fazer a reunião de líderes e sentarem ao redor da mesa dez líderes empoderados com suas bancadas. Outra é eu fazer essa mesma reunião de líderes com 21 líderes partidários, mais líderes de Bloco, mais líder do Governo, mais líder da Minoria. Você tem quase a assembleia inteira. Então, torna-se mais difícil viabilizar consensos”. (Repórter): As atividades do Senado começam em primeiro de fevereiro com a posse dos senadores e a eleição do presidente do Senado e dos demais cargos da Comissão Diretora. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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