Redes Elétricas Inteligentes e incentivo à aviação na Amazônia foram aprovados pela Comissão de Infraestrutura
A Comissão de Infraestrutura aprovou uma proposta que prevê a instalação de redes elétricas inteligentes (PLS 356/2017). Elas permitem a troca de informações atualizadas sobre a qualidade e o consumo de energia entre o consumidor e o fornecedor. Outro benefício da nova tecnologia é a diminuição da perda energética ao longo da transmissão, como lembrou o presidente da comissão e autor da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Também foi aprovado pela CI o projeto que destina mais recursos para a aviação na Amazônia Legal (PLS 428/2016). O relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), ressaltou a necessidade de atender a população de localidades de difícil acesso da região.
Transcrição
LOC: NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2018 FOI MARCADO PELA APROVAÇÃO DE UMA PROPOSTA QUE MODERNIZOU O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE.
LOC: DESTAQUE TAMBÉM PARA O PROJETO QUE DESTINA MAIS RECURSOS PARA A AVIAÇÃO NOS ESTADOS DA AMAZÔNIA LEGAL. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A Comissão de Infraestrutura aprovou uma proposta que incentiva a instalação de redes elétricas inteligentes no Brasil. Elas permitem que o transporte de eletricidade seja monitorado em tempo real, com a troca de dados entre o fornecedor e o consumidor. Entre os benefícios para o usuário, está o recebimento de informações sobre a qualidade e o consumo de energia, além das tarifas. Ele também poderá utilizar em outro momento um eventual excedente de energia produzido em seu imóvel. Já as distribuidoras terão como vantagem a possibilidade de fazer manutenção remota. Para o autor da proposta e presidente da Comissão, senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, as redes inteligentes também são importantes para estimular o uso de fontes alternativas como a energia solar, que têm geração intermitente e ganham mais qualidade com o monitoramento contínuo. Ele acrescenta que a nova tecnologia trará mais eficiência, já que evita a perda energética ao longo da transmissão.
(Eduardo Braga – 28”) “Finalmente colocará o Brasil no século 21 na área de distribuição de energia elétrica. Se nós tivermos uma rede inteligente, nós poderemos, sempre que for de interesse do consumidor, seja residencial, comercial, industrial, ele poderá ser um co-gerador na microgeração distribuída, seja de energia solar, seja de energia eólica, seja de energia a gás”.
(Repórter) Outro projeto importante aprovado pela Comissão de Infraestrutura é o que incentiva a aviação na Amazônia Legal. O texto destina recursos do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional e do Fundo Nacional de Aviação Civil prioritariamente para os nove estados da região. O relator da proposta, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, lembrou que a Amazônia concentra locais de difícil acesso, prejudicando o transporte de bens fundamentais como medicamentos e alimentos.
(Acir Gurgacz,16”) “O objetivo da iniciativa é estimular o desenvolvimento da aviação civil na região da Amazônia Legal. Para muitas localidades a única alternativa serão embarcações de condições precárias, em viagens que chegam a durar dias”.
(Repórter) Deverão ser discutidos no segundo semestre projetos como o que estabelece em 60% a meta de fontes renováveis na oferta de energia elétrica no País para 2040. Também deverá ser analisada a partir de agosto a proposta que obriga a instalação de equipamentos de energia elétrica renovável em construções residenciais e órgãos financiados com recursos públicos.
PLS 356/2017 REDES INTELIGENTES
PLS 428/2016 AVIAÇÃO AMAZÔNIA
PLS 712/2015 META 2040
PLS 253/2016 EQUIPAMENTOS DE ENERGIA RENOVÁVEL