“Vozes Libertárias” está em exposição na Biblioteca do Senado até o dia 6 de agosto — Rádio Senado
Cultura

“Vozes Libertárias” está em exposição na Biblioteca do Senado até o dia 6 de agosto

A Biblioteca do Senado em parceria com o Arquivo, o Museu, a Procuradoria da Mulher e o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça no Senado apresenta a exposição “Vozes Libertárias”. A mostra trata sobre a escravidão no Brasil desde o império até os dias atuais, e conta com revistas raras do século XIX, história de mulheres abolicionistas e o busto da Princesa Isabel. É possível conferir a exposição até o dia 6/9, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h30.

07/06/2018, 18h06 - ATUALIZADO EM 07/06/2018, 18h31
Duração de áudio: 01:30
A Biblioteca do Senado, em parceria com o Arquivo, o Museu, a Procuradoria da Mulher e o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça no Senado realiza abertura da Exposição “Vozes Libertárias”, uma seleção dos acervos bibliográfico, arquivístico e museológico, que apresenta ao público o tema da abolição da escravidão de maneira crítica, trazendo uma retrospectiva da legislação e da questão da desigualdade racial desde o início do Império até os dias atuais, com o objetivo de estimular a reflexão e o debate sobre a realidade da população negra no Brasil. 

Em pronunciamento, senadora Regina Sousa (PT-PI).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: ESTÁ ABERTA NA BIBLIOTECA NO SENADO ATÉ 6 DE AGOSTO A EXPOSIÇÃO “VOZES LIBERTÁRIAS”, QUE TRATA DA ESCRAVIDÃO DE FORMA CRÍTICA DO INÍCIO DO IMPÉRIO ATÉ OS DIAS ATUAIS. LOC: O TEMA FOI ESCOLHIDO EM LEMBRANÇA AOS 130 ANOS DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL. REPÓRTER LAÍSA LOPES. TÉC: A exposição retrata toda a história da escravidão no Brasil e incentiva o visitante a refletir de maneira crítica sobre temas sociais. Com o apoio da Procuradoria da Mulher e do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado, é possível conferir uma seleção dos acervos da Biblioteca, do Arquivo e do Museu. O dia 13 de maio marcou 130 anos desde que a escravidão foi abolida no Brasil, e esse foi um dos motivos para a realização da exposição, como explica a coordenadora da biblioteca do Senado, Mônica Rizzo. (Mônica Rizzo) Ainda há uma série de coisas que não foram alcançadas pela população negra brasileira. E precisa ainda que outras coisas sejam agregadas, não foi só em 1888 ao abolir a escravidão. (Repórter) Como destaques da exposição estão a linha do tempo da legislação do Império e da República, a história de mulheres abolicionistas, e revistas raras do século 19, além do busto da princesa Isabel, como explica Mônica Rizzo, que convida a todos para apreciarem a exposição. (Mônica Rizzo) Nós convidamos todas as pessoas que tiverem interesse no tema a vir à biblioteca do Senado. Estamos abertos ao público de segunda a sexta, das 9h às 18h30, e a exposição fica aberta nesse mesmo horário e será um grande prazer recebê-los aqui até o dia 6 de agosto, quando encerra essa exposição. (Repórter) Na abertura foram expostos os documentos originais da Lei Áurea, da Lei dos Sexagenários, da Lei do Ventre Livre e da Lei Eusébio de Queiroz. Da Rádio Senado, Laísa Lopes.

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