Senado lembra o Dia do Trabalhador com uma Sessão Especial
O Dia do Trabalhador foi lembrado em uma Sessão Especial nesta segunda-feira 928). Senadores e representantes de associações de trabalhadores aproveitaram a homenagem para criticar a Reforma Trabalhista (PLC 38/2017), aprovada no ano passado. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), não há muito a comemorar. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o senador Jorge Viana (PT-AC) aproveitaram a homenagem ao trabalhador para criticar a política econômica do governo.
Transcrição
LOC: O DIA DO TRABALHADOR FOI LEMBRADO EM UMA SESSÃO ESPECIAL.
LOC: A CONDENAÇÃO À REFORMA TRABALHISTA ACABOU DANDO A TÔNICA DA HOMENAGEM, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que pediu a sessão especial, falou que os trabalhadores não têm muito o que comemorar no momento. Paim chamou a reforma trabalhista, aprovada no ano passado, de retrocesso.
(Paulo Paim) É o primeiro mês de maio que enfrentamos após a absurda destruição das conquistas que o trabalhador brasileiro obteve em sua trajetória de luta. Eu diria praticamente desde a escravidão até o ano passado. Em poucas semanas, infelizmente aqueles que não têm compromisso com os trabalhadores, e somente com movimentos particulares escusos, promoveram um ataque forte, covarde àqueles que se dedicam, de sol a sol, a tocar o País em frente, ou seja, os trabalhadores.
(Repórter) Sindicalistas e representantes de classe, como Ângelo da Costa, da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, fizeram coro a Paim.
(Ângelo da Costa) Hoje, sessão solene em comemoração ao Dia do Trabalho, que foi no dia Primeiro de Maio. Mas nós com essa reforma trabalhista e por toda essa crise social, política e econômica que nós vivenciamos, o trabalhador brasileiro não tem nada a comemorar.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, e o senador Jorge Viana, do PT do Acre, aproveitaram a homenagem ao trabalhador para criticar a política econômica do governo. Os senadores apontaram a crise dos caminhoneiros e o desemprego como resultados dessa linha de atuação.