CDH aprova mudança do símbolo que identifica pessoa idosa em atendimentos preferenciais

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LOC: O ÍCONE QUE IDENTIFICA A PESSOA IDOSA EM ATENDIMENTOS PREFERENCIAIS NÃO PODE SER PEJORATIVO. LOC: UM PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E SEGUE PARA ANÁLISE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) O símbolo atual utilizado para a identificação preferencial de idosos mostra uma pessoa curvada, usando uma bengala. Pelo projeto aprovado na Comissão de Direitos Humanos, o ícone para identificar esta parcela da população não pode ser pejorativo. Na avaliação do autor da proposta, senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, a identificação de idosos em assentos reservados no transporte público e nos caixas de banco, por exemplo, deve usar uma imagem objetiva da idade mínima. Moka destacou que o projeto retira a imagem de que os maiores de 60 anos são pessoas frágeis. (Waldemir Moka) “É um projeto simples que podia, realmente, dar uma conotação diferente. Porque eu acho que tem tanta gente com mais de 60 anos que trabalha, está na ativa, além de que eu acho que a gente não tem que ser lembrado na terceira idade ou como idoso, como uma pessoa arqueada, que não consegue andar sem uma bengala, ou coisa desse tipo”. (Repórter) Um movimento na internet iniciou a campanha para modificar a imagem em uso. No Dia do Idoso de 2013, celebrado em primeiro de outubro, foi divulgado um novo desenho, com uma pessoa mais altiva, ao lado da inscrição “60 mais”. O novo símbolo foi apresentado à Associação Brasileira de Normas Técnicas. A proposta inicial também modificava o desenho usado na acessibilidade de pessoa com deficiência. Mas a relatora, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, explicou que este é um símbolo internacional e que a mudança poderia resultar em perda da padronização já alcançada. Ela informou, porém, que já há discussões em comissões da ONU, Organização das Nações Unidas, sobre a criação de um outro símbolo universal para identificar a pessoa com deficiência. A proposta agora segue para a análise dos deputados.