Pessoas com diabetes podem ter tratamento integral e atendimento rápido pelo SUS
Segue para a Câmara dos Deputados proposta (PLS 225/2017) aprovada nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) que assegura às pessoas com diabetes tratamento integral e atendimento rápido pelo Sistema Único de Saúde. A doença crônica se caracteriza pela falta ou deficiência de produção de insulina e mata mais de 70 mil pessoas por ano no país. De autoria do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o projeto foi relatado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), que lembrou que o mundo vive uma epidemia da doença. A iniciativa estabelece ações preventivas e educativas aos profissionais de saúde, incentivo à pesquisa e criação de centros especializados.
Transcrição
LOC: AS PESSOAS COM DIABETES PODERÃO CONTAR COM ATENDIMENTO RÁPIDO E TRATAMENTO INTEGRAL PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
LOC: É O QUE DETERMINA O PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS NESTA QUARTA-FEIRA. A DOENÇA ATINGE MAIS 16 MILHÕES DE BRASILEIROS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros convivem com o diabetes. A doença crônica se caracteriza pela falta ou deficiência de produção de insulina no organismo e mata mais de 70 mil pessoas por ano no país. Para atender esta parcela da população, o projeto do senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, garante um atendimento rápido e o tratamento integral às pessoas com diabetes no Sistema Único de Saúde. Entre outros pontos, o relatório do senador Paulo Rocha, do PT do Pará, justifica que o mundo vive uma epidemia da doença e estabelece ações preventivas e educativas aos profissionais da área da saúde para o acolhimento dos pacientes, o incentivo de pesquisas e a criação e ampliação de centros especializados. Durante o debate, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, lembrou que a doença é silenciosa e defendeu pressa no diagnóstico e no início do tratamento. Ele explicou que o excesso de glicose no sangue pode causar uma série de complicações, como infarto, cegueira e insuficiência renal.
(Flexa) “Uma doença sem dar conhecimento da causa se não houver um acompanhamento ou o tratamento por parte da saúde preventiva. Então, o projeto é importantíssimo, senão do diabetes pode vir para um doente renal crônico, vai para a hemodiálise ou para o transplante renal. Então, quanto mais atenção nós dermos ao diabéticos, menos casos de óbitos nós vamos ter”
(Rep) A proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais segue agora para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, George Cardim.