Eunício Oliveira aponta segurança pública como prioridade do Congresso em 2018

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LOC: A PRIORIDADE DO PARLAMENTO EM 2018 DEVE SER A SEGURANÇA PÚBLICA, DE ACORDO COM O PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL. LOC: EUNÍCIO OLIVEIRA DESTACOU AINDA A NECESSIDADE DE RECUPERAR A ECONOMIA E DE EVITAR QUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA PREJUDIQUE AS PESSOAS MAIS POBRES. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, listou nove medidas concretas que o Parlamento deve tomar para vencer os desafios no campo que ele considera a maior cobrança da sociedade: a segurança pública. Entre elas, votar o novo Código Penal, em discussão no Senado; avançar nas reformas do Código de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais, já aprovadas pelos senadores e hoje em análise na Câmara; e votar propostas que reorganizam as forças policiais da União e dos estados, que proíbem o bloqueio de verbas da segurança pública e que tornam obrigatórios os bloqueadores de celulares nos presídios. Ele também defendeu recursos para combate ao tráfico de drogas e de armas, assim como o controle de fronteiras; sugeriu a construção de colônias agrícolas penais, para presos de menor potencial ofensivo; e a criação de uma comissão de deputados e senadores para propor medidas que vão ser discutidas com urgência nas duas Casas. A providência mais importante, na opinião de Eunício Oliveira, é unificar os órgãos de segurança pública e de inteligência, em um sistema nacional de combate ao crime. (Eunício Oliveira) Já temos, por exemplo, um sistema nacional para a saúde, por meio do sus; temos um sistema nacional para a educação, por meio do fundeb; mas nenhum sistema efetivo e unificado na área de segurança pública. Um novo sistema unificado de segurança pública permitirá mais rapidez em processos e o desenvolvimento de instrumentos de fiscalização, investigação e repressão mais modernos e essenciais para combater a nova configuração da criminalidade. (Repórter) Eunício Oliveira falou ainda sobre a reforma da Previdência, em análise na Câmara dos Deputados. Ele disse que o Congresso deve modificar a proposta para que ela elimine privilégios injustificáveis, mas não pode admitir que prejudique as pessoas mais vulneráveis, como agricultores, pessoas com necessidades especiais e quem recebe salário mínimo. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.