Senado aprova série de projetos para incentivar o hábito da leitura no país — Rádio Senado
Dia do Leitor

Senado aprova série de projetos para incentivar o hábito da leitura no país

O Brasil comemora, neste domingo (7), o Dia do Leitor. Para incentivar o hábito da leitura, o Senado já aprovou uma série de projetos que buscar facilitar o acesso às publicações e bibliotecas em todo o país. Entre eles, a criação do Fundo Nacional Pró-Leitura (PLS 294/2005), que deve financiar projetos de impressão, distribuição e leitura de livros, a atualização de bibliotecas e a formação de mão de obra para o setor. Outra proposta aprovada em 2017 cria a Política Nacional de Leitura e Escrita (PLS 212/2016), que pretende ampliar os acervos físicos e digitais e as condições de acessibilidade de bibliotecas públicas. Os senadores também aprovaram um projeto que elimina os impostos de publicações em braile, áudio-livros e equipamentos para leitura digital, como tablets (PLS 114/2010). As propostas estão em análise na Câmara dos Deputados.

04/01/2018, 15h30 - ATUALIZADO EM 05/01/2018, 10h59
Duração de áudio: 02:48
sjb.rj.gov.br

Transcrição
LOC: O BRASIL COMEMORA NESTE DOMINGO, 7 DE JANEIRO, O DIA DO LEITOR. LOC: PARA INCENTIVAR O HÁBITO DA LEITURA, O SENADO JÁ APROVOU UMA SÉRIE DE PROJETOS QUE BUSCAM FACILITAR O ACESSO ÀS PUBLICAÇÕES E BIBLIOTECAS EM TODO O PAÍS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. TÉC: (Gabriela) “Eu aprendi que ler faz bem e também faz a gente se tornar mais inteligente. Gibi eu leio às vezes, livros eu leio muito. E eu vou muito na biblioteca da nossa escola. Ela tem vários livros, várias estantes cheias de livros” (João) “Eu gosto de ler porque é sempre uma surpresa. Você está tipo dentro entrando em um novo mundo. Então, eu me sinto muito bem. Você está tipo dentro da história. Você se imagina” (Rep) Os irmãos Gabriela e João Nardelli, de 6 e 9 anos, não escondem a paixão pelas palavras e revelam que os quadrinhos e os livros são companheiros de todas as horas. Numa rotina cercada por telas de TV e de celulares, os dois estudantes mostram que a leitura diária abre o mundo para a criatividade e a imaginação, além de ajudar no rendimento escolar. Infelizmente, o hábito não é tão comum e cerca de doze milhões de brasileiros analfabetos não poderão comemorar o dia do leitor, neste 7 de janeiro. Segundo especialistas, a média anual de leitura no país é de quatro livros, enquanto americanos e franceses lêem mais de 10 livros por ano. Para tentar reverter este cenário, o Senado já aprovou uma série de projetos que buscam facilitar o acesso às publicações e bibliotecas em todo o país. Entre eles, a criação do Fundo Nacional Pró-Leitura, que deve financiar projetos de impressão, distribuição e leitura de livros, a atualização de bibliotecas e a formação de mão de obra para o setor. Outra proposta aprovada em 2017 cria a Política Nacional de Leitura e Escrita, que pretende ampliar os acervos físicos e digitais e as condições de acessibilidade de bibliotecas públicas. A senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, disse que a iniciativa pode ajudar a melhorar a formação dos estudantes. (Regina Souza) “A Então é um projeto que visa exatamente resolver esse problema, colocar o livro mais perto da criança. E para isso vai ter que ter outras atitudes, por exemplo o barateamento, porque livro é coisa cara nesse País. Lendo e escrevendo é que os meninos deslancham, se não souber ler e escrever não aprende mais nada, não adianta. (Rep) Outra proposta elimina os impostos de publicações em braile, áudio-livros e equipamentos para leitura digital, como tablets. Os projetos estão em análise na Câmara dos Deputados. PLS 212/2016 - Política Nacional de Leitura e escrita PLS 114/2010 Livros eletrônicos PLS 294/2005 – Fundo Nacional Pró-Leitura

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