Ivo Cassol pede recursos para pesquisa agrícola e diz que reforma agrária não avança

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LOC: 2017 FOI UM ANO DE DESAFIOS PARA A AGROPECUÁRIA BRASILEIRA E PARA A PESQUISA TECNOLÓGICA NO SETOR, QUE PRECISA DE MAIS APOIO DO GOVERNO. LOC: A AVALIAÇÃO FOI APRESENTADA NA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO, QUE DISCUTIU O RELATÓRIO DE SUAS ATIVIDADES NO ANO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (TÉC): Uma das principais tarefas da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária durante o ano de 2017 foi avaliar a Política de Pesquisa Agropecuária desenvolvida pelo Poder Executivo. Os senadores concluíram que existe uma burocracia exagerada na pesquisa agropecuária brasileira, a legislação específica está desatualizada e ideologias e vontades políticas prevalecem sobre estratégias racionais e eficazes para o setor. O presidente da Comissão, senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, apontou uma das principais dificuldades para desenvolver a pesquisa agropecuária no país. (Cassol): O que mais nós precisamos na verdade é de recursos, de dinheiro. Você não tem como fazer a pesquisa se você não tem recursos financeiros alocados no setor, a exemplo da Embrapa. A Embrapa vem se arrastando nos últimos tempos. (Repórter): Cassol destacou ainda os principais problemas enfrentados na agropecuária brasileira em 2017. (Cassol): Nós tivemos um problema sério (...) na importação do leite que veio do Uruguai, da Argentina, abaixando a produção interna, dando prejuízo aos produtores. Nós tivemos a Operação Carne Fraca, que veio infelizmente de um lado para nos prejudicar, mas de outro, para nos fortalecer (...) para poder melhorar ainda mais (...) a nossa fiscalização. (Repórter) Ivo Cassou afirmou que a reforma agrária no país ficou paralisada nos últimos vinte anos. Ele defendeu o assentamento de famílias com real experiência na agropecuária em áreas menores e com maior qualidade de infraestrutura.