CPI dos Maus-Tratos lança cartilhas sobre prevenção ao suicídio e bullying
A CPI dos Mau-tratos lança cartilhas de prevenção ao suicídio e à automutilação além de combate ao bullying. O presidente da comissão, senador Magno Malta (PR – ES) apresenta três projetos, entre eles, o que exige ficha psicológica e criminal de trabalhadores de creches. Magno Malta sugeriu que, após sancionada, a lei se chame professora Helley Batista, que morreu no incêndio de uma creche em Janaúba, Minas Gerais.
Transcrição
LOC: CPI DOS MAUS TRATOS INFANTIS LANÇA CARTILHAS DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO E À AUTOMUTILAÇÃO ALÉM DE COMBATE AO BULLYING.
LOC: PRESIDENTE DA COMISSÃO APRESENTA TRÊS PROJETOS, ENTRE ELES, O QUE EXIGE FICHA PSICOLÓGICA E CRIMINAL DE TRABALHADORES DE CRECHES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: As três cartilhas, que foram elaboradas por especialistas, estarão disponíveis no site do Senado, inclusive para impressão gratuita. Os livretos abordam a prevenção de suicídio e da automutilação e o combate ao bullying e ao cyberbulling de forma didática. Os temas aparecem no formato de perguntas e respostas, além de orientações. O relator da CPI dos Maus Tratos, senador José Medeiros do Podemos de Mato Grosso, afirmou que as cartilhas poderão ser usadas por pais e professores:
(Medeiros) São cartilhas importantes principalmente para professores e pais para saber como identificar, tratar e o que conversar com as crianças. Então, diria que se a CPI terminar hoje, terá cumprido um papel importante.
REP: O presidente da CPI, senador Magno Malta do PR do Espírito Santo, apresentou três projetos de lei. O primeiro proíbe o acesso de menores a exibições artísticas inadequadas, o segundo obriga as notificações ao Conselho Tutelar dos casos de violência autoprovocada por criança ou adolescente e o terceiro define normas de contratação de empregados de estabelecimentos de educação infantil, do ensino fundamental e de creches. Entre elas, estão a exigência de comprovação dos antecedentes criminais, o exame de saúde física e mental anualmente e a comunicação sobre o uso de remédio controlado. Magno Malta sugeriu que, após sancionada, a lei se chame professora Helley Batista, que morreu no incêndio de uma creche em Janaúba, Minas Gerais.
(Magno) A legislação diz que essas pessoas precisam ser preparadas, checadas no seu intelecto, psicologicamente, no seu passado. É toda uma triagem a ser feita a partir de agora. E esse projeto leva o nome da professora Helley, que deu a vida pelas crianças de Janaúba e morreu queimada, realmente, uma heroína.
REP: No início de outubro, o vigia Damião dos Santos ateou fogo na creche, provocando a morte dele, de nove crianças, da professora e de outra funcionária. Da Rádio Senado, Hérica Christian.