CPMI da JBS quer ouvir integrantes do STF para esclarecer fatos sobre as investigações — Rádio Senado
Investigações

CPMI da JBS quer ouvir integrantes do STF para esclarecer fatos sobre as investigações

O acionista majoritário do grupo J&F, Joesley Batista, manteve o silêncio durante a audiência conjunta das comissões de inquérito da JBS e do BNDES. Senadores e deputados querem ouvir integrantes do Supremo Tribunal Federal para esclarecer fatos sobre as investigações. O senador José Medeiros (Podemos – MT), defendeu uma nova delação de Joesley.

28/11/2017, 13h44 - ATUALIZADO EM 28/11/2017, 14h53
Duração de áudio: 02:09
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da JBS (CPMI-JBS) e CPI do BNDES (CPIBNDES) realizam depoimento do controlador do grupo J&F. 

Mesa: 
relator da CPIBNDES, senador Roberto Rocha (PSB-MA);
relator da CPMI-JBS, deputado Carlos Marun (PMDB-MS); 
presidente da CPMI-JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO); 
controlador do grupo J&F, Joesley Batista; 
advogado Ticiano Figueiredo; 
advogado Pedro Ivo Velloso.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O ACIONISTA MAJORITÁRIO DO GRUPO J&F, JOESLEY BATISTA, MANTEVE O SILÊNCIO DURANTE A AUDIÊNCIA CONJUNTA DAS COMISSÕES DE INQUÉRITO DA JBS E DO BNDES. LOC: SENADORES E DEPUTADOS QUEREM OUVIR INTEGRANTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA ESCLARECER FATOS SOBRE AS INVESTIGAÇÕES. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) Alguns senadores e deputados ainda tinham esperança de que Joesley Batista, acionista controlador do gurpo J&F, pudesse pelo menos esclarecer alguns pontos da delação que provocou uma profunda crise política no país. O presidente da CPI mista da JBS, senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, iniciou a audiência pública conjunta com a CPI do BNDES fazendo uma longa cronologia dos fatos. Joesley, preso desde setembro na Polícia Federal em São Paulo, preferiu ficar em silêncio. O relator da CPI mista, deputado Carlos Marun, do PMDB do Mato Grosso do Sul, afirmou que Joesley e Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, só decidiram fazer a delação para a Procuradoria Geral da República porque achavam que seriam protegidos pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, por procuradores da República e por políticos. (Carlos Marun) O senhor (...) realizou um jantar que foi importante para essa articulação, ao qual compareceram (...) o senhor (...), o Sr. Saud, o Sr. Fachin e o Senador Renan Calheiros. (...) isso foi importante para que o Sr. Fachin fosse, tranquila e rapidamente, aprovado para o exercício da função de Ministro do STF. (Repórter) O senador José Medeiros, do Podemos de Mato Grosso, defendeu uma nova delação de Joesley e a convocação de integrantes do STF. (José Medeiros) E por que o STF, não (...)? Nós não temos que poupar ninguém. Nós temos que averiguar até para que, desse processo todo, se depure e a população brasileira possa sair desse processo (...) confiando nas suas instituições. (Repórter) A CPI Mista da JBS tem agendada para esta quarta-feira uma audiência pública com o ex-procurador da República Marcelo Miller, acusado de orientar os delatores da JBS quando ainda trabalhava no Ministério Público.

Ao vivo
00:0000:00