Rodovias de Rondônia são discutidas em audiência pública da Comissão de Infraestrutura
As rodovias federais que passam por Rondônia foram tema de audiência pública da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) nesta sexta-feira (10). Representantes da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte e do Ministério dos Transportes apresentaram a situação atual das estradas federais e as obras em andamento ou previstas. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), autor do requerimento de realização da audiência, solicitou esclarecimentos sobre a situação das principais BRs que cruzam o estado e o atraso no processo de concessão da BR-364.
Transcrição
LOC: AS RODOVIAS QUE PASSAM POR RONDÔNIA FORAM TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO.
LOC: REPRESENTANTES DA ANTT, DNIT, MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E OUTRAS ENTIDADES APRESENTARAM A SITUAÇÃO ATUAL DEBATERAM A SITUAÇÃO ATUAL DE BRS QUE CORTAM O ESTADO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: Por quase três horas a situação de cada estrada projetada, em construção ou em uso no estado de Rondônia foi analisada em audiência pública da Comissão de Infraestrutura. O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, que apresentou o requerimento da audiência, fez questionamentos sobre as principais rodovias federais em seu estado: as BRs 174, 319, 421, 429 e 435. Em seguida, comentou os atrasos no projeto de concessão da BR-364:
(GURGACZ) A nossa grande expectativa era ter a conclusão dos estudos para a concessão da BR-364 ainda esse ano. Nós tivemos em abril uma audiência pública em Porto Velho. E o próprio Ministério dos Transportes se comprometeu em concluir os estudos ainda esse ano. Infelizmente, isso vai ter um atraso de quase um ano de concessão para a duplicação da BR-364.
(REP) Apesar da ligação fluvial entre Porto Velho e Manaus ser importante e de o estado fazer parte dos projetos da futura ferrovia transoceânica, a maior parte do transporte de cargas e passageiros no estado é feito por caminhões, ônibus e automóveis. Essa dependência do transporte rodoviário levou o diretor-geral do DNIT, Valter Casemiro Silveira, a explicar as limitações que o órgão passa no estado. Um exemplo é a BR 421 que ligaria Ariquemes até Guajará-Mirim. Valter aponta que o traçado, por dentro de florestas e áreas de biodiversidade, tem gerado controvérsias:
(VALTER) Ocorreu que o ministério Público entrou com uma ação, pedindo que fosse paralisado o contrato, porque entendia que não deveria ser feita a intervenção na 421 para pavimentar essa rodovia. Então isso tá paralisado. Eu considero a situação da 421 do que a gente vive na (BR) 319 e que a gente não consegue pavimentar porque há um apelo dos ambientalistas de que não deveria fazer a pavimentação, de você colocar em risco toda aquela biodiversidade.
(REP) Também participaram da audiência representantes da ANTT, do Ministério dos Transportes e da Federação das Indústrias de Rondônia. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.