Presidente do Banco Central garante que inflação não voltará a subir

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LOC: O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ILAN GOLDFAJN, PARTICIPOU NESTA TERÇA-FEIRA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. LOC: ELE DESTACOU A QUEDA DOS JUROS E GARANTIU QUE A INFLAÇÃO NÃO VOLTARÁ A SUBIR. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento que a condução firme da atual política monetária tem controlado a inflação e permitido o crescimento do país. O balanço semestral feito pelo presidente da instituição financeira à CMO está previsto na Lei De Responsabilidade Fiscal. Segundo Goldafajn, a inflação acumulada, atualmente em 2,5%, vai convergir, em 2018, para o centro da meta, de 4,5%, e não voltará a subir. O ministro lembrou que em 2015, no início da crise econômica, a inflação chegou a quase 11% no Brasil. Goldfajn falou, ainda, que foram criados mais de um milhão de empregos no país neste ano. Porém, ressaltou que a redução na taxa de desemprego se deve, principalmente, à criação de postos informais. (Ilan) “Ela tá caindo em função de novos empregos, alguns desses empregos por conta própria, ou empregos sem carteira assinada. Isso é verdade. Uma grande parte tem a ver com isso. Só que a recuperação funciona assim. Começa a se criar emprego por conta própria... Agora nós também já temos crescimento formal, já está havendo no Caged.” (REP) No Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram registrados aproximadamente 210 mil empregos com carteira assinada neste ano. O presidente da autoridade monetária disse, ainda, que há expectativa de que a taxa Selic feche o ano abaixo de 7,5%, conforme definido na última reunião do Copom. Para isso, ressaltou a necessidade de “continuar ajustes e reformas, em particular a da Previdência”. O presidente da comissão, o senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, disse que os números mostram um novo cenário de crescimento econômico. (Dário) “Inflação abaixo da meta, juros, taxa Selic caindo, oferta de crédito aumentando, desemprego diminuindo. E o dólar relativamente estável. São dados importantes que demonstram a retomada de um novo momento na economia brasileira, não há dúvida disso.” (REP) Além da CMO, a audiência foi realizada em conjunto com as Comissões de Assuntos Econômicos e de Fiscalização e Controle. Da Rádio Senado, Marcella Cunha