Ministro da Fazenda diz que reformas são necessárias para consolidar recuperação da economia — Rádio Senado
Assuntos Econômicos

Ministro da Fazenda diz que reformas são necessárias para consolidar recuperação da economia

Senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debateram com o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, os rumos da economia. Meirelles também respondeu a perguntas de telespectadores sobre a Previdência ser ou não superavitária.

31/10/2017, 12h48 - ATUALIZADO EM 31/10/2017, 13h23
Duração de áudio: 02:09
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa com a presença do ministro da Fazenda para tratar de ações tomadas pelo governo Temer. 

Mesa: 
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; 
presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues

Transcrição
LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DEBATERAM COM O MINISTRO DA FAZENDA, HENRIQUE MEIRELLES, OS RUMOS DA ECONOMIA. LOC: MEIRELLES TAMBÉM RESPONDEU A PERGUNTAS DE TELESPECTADORES SOBRE A PREVIDÊNCIA SER OU NÃO SUPERAVITÁRIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentou números que apontam o início de um círculo virtuoso na economia. Mas disse que os investimentos, a queda do juro real e o crescimento econômico só virão se as reformas continuarem. Respondendo aos senadores Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, e Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, explicou que as próximas medidas serão discutidas passo a passo. Primeiro, o governo vai ver a reforma da Previdência que sairá do Congresso. A reforma previdenciária foi tema recorrente nas perguntas de telespectadores. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, leu um desses questionamentos para o ministro. (TASSO): Vários telespectadores levantam a questão mais ou menos na mesma linha do Francisco Campos de Lacerda, de Mato Grosso: “Sabemos que a Previdência é superavitária, mas mesmo assim insistem nessa farsa de reforma já que a maioria de nós não vamos mesmo nunca nos aposentar?”. (REP): O ministro da Fazenda afirmou que se dependesse dele todo mundo se aposentaria mais cedo, mas alguém teria que pagar por isso. E, levando em consideração todas as receitas e despesas, segundo Meirelles, o déficit é real. (MEIRELLES): Quando se fala do superávit da Previdência não se inclui na conta o déficit da Previdência dos servidores públicos. É uma das razões pelas quais existe essa distorção. Segundo, agregam dados à Previdência com Saúde e Assistência Social. E no momento que diz que há dinheiro para pagar a Previdência se ignora a necessidade de gastos para saúde e programas sociais. (REP): O ministro da Fazenda também explicou que a revisão do salário mínimo para menos é determinada pela lei, que o percentual varia de acordo com a inflação, que está em queda. Segundo o Ministério do Planejamento, o mínimo para 2018, antes previsto em 969 reais, deve ficar em 965.

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