CPMI da JBS ouve depoimento do ex-presidente da Caixa Econômica, Jorge Hereda — Rádio Senado
CPMI da JBS

CPMI da JBS ouve depoimento do ex-presidente da Caixa Econômica, Jorge Hereda

A CPI Mista da JBS ouviu nesta quarta-feira (25) o depoimento do ex-presidente da Caixa Economia, Jorge Hereda. Ele falou sobre o período em que esteve à frente da instituição, de 2011 a 2015, e sobre o processo de empréstimos para o grupo JBS.

25/10/2017, 14h16 - ATUALIZADO EM 25/10/2017, 14h32
Duração de áudio: 01:40
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da JBS (CPMI-JBS) realiza oitiva com ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF). 

Mesa: 
relator-geral da CPMI-JBS, deputado Carlos Marun (PMDB-MS); 
presidente da CPMI-JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO); 
ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda; 
advogado Gryecos Loureiro 

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI MISTA DA JBS OUVIU O DEPOIMENTO DO EX-PRESIDENTE DA CAIXA ECONOMIA, JORGE HEREDA. LOC: ELE FALOU SOBRE O PERÍODO EM QUE ESTEVE À FRENTE DA INSTITUIÇÃO, DE 2011 A 2015, E SOBRE O PROCESSO DE EMPRÉSTIMOS PARA A EMPRESA JBS. REPORTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) A CPI mista da JBS ouviu o depoimento do ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. O objetivo foi esclarecer situações que envolvem os nomes dos citados em esquemas de corrupção investigados pela CPMI. Durante o tempo em que Jorge Hereda presidiu o Banco, Geddel Vieira Lima, Fábio Cleto e Marcos Roberto Vasconcelos tiveram cargos diretivos na instituição. Para o Ministério Público, eles trabalharam de forma conjunta com Eduardo Cunha para abastecer um esquema de propinas e favorecimentos. O presidente da comissão, senador Ataíde de Oliveira, do PSDB do Tocantins quis saber sobre a atuação dos citados. (Ataídes de Oliveira) “O que me chama atenção é que Geddel e Fábio Cleto, Geddel tá preso, Cleto tá preso, Cunha tá preso... O senhor acredita que Eles cometeram ilícitos dentro da Caixa?” (Repórter) O ex-presidente da Caixa explicou que, no caso dos empréstimos para a J&F e JBS, os processos foram feitos dentro das normas da instituição. (Jorge Hereda) Saiu de dentro da Caixa dentro das normas da Caixa, não causou nenhum prejuízo á Caixa. A minha obrigação era cuidar para que isso fosse dessa forma. (Repórter) Na sua exposição, Jorge Hereda ainda disse à comissão que a operação da JBS com a Caixa feita em sua gestão foi coerente com o tamanho da empresa e os empréstimos estão sendo amortizados em dia.

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