CAS deve apresentar diagnóstico do "Mais Médicos" até o fim do ano — Rádio Senado
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CAS deve apresentar diagnóstico do "Mais Médicos" até o fim do ano

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (04) um plano de trabalho para avaliar o funcionamento do Programa Mais Médicos. Os senadores devem debater em duas audiências públicas com autoridades e especialistas temas como o financiamento do programa, o risco de cortes de verbas, o plano de carreira da categoria e o convênio para a contratação de médicos cubanos. A relatora da proposta (RAS 19/2017), senadora Lídice da Mata (PDB – BA), lembrou que o programa nasceu para garantir a atenção básica de saúde em regiões carentes e distantes, no interior e nas periferias.

04/10/2017, 13h51 - ATUALIZADO EM 04/10/2017, 14h33
Duração de áudio: 01:48
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião deliberativa com 12 itens. Entre eles, o Substitutivo ao PLS 6/2016, que institui o Estatuto da Segurança Privada. 

À mesa, presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). 

Bancada: 
senador Dalírio Beber (PSDB-SC); 
senadora Ângela Portela (PDT-RR); 
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM); 
senador Vicentinho Alves (PR-TO); 
senador Waldemir Moka (PMDB-MS); 
senador Paulo Paim (PT-RS); 
senador Otto Alencar (PSD-BA) 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA UM PLANO DE TRABALHO PARA AVALIAR O FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS. LOC: OS SENADORES DEVEM DEBATER EM DUAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS COM AUTORIDADES E ESPECIALISTAS TEMAS COMO O FINANCIAMENTO DO PROGRAMA, O RISCO DE CORTES DE VERBAS, O PLANO DE CARREIRA DA CATEGORIA E O CONVÊNIO PARA A CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS CUBANOS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: A Comissão de Assuntos Sociais aprovou um plano de trabalho para acompanhar e fazer um diagnóstico do programa Mais Médicos até o final deste ano. Os senadores devem debater com autoridades e especialistas nos dias 24 e 26 de outubro temas como o financiamento e os gastos do programa, o risco de cortes de verbas, a distribuição de médicos pelo Brasil e o convênio para a contratação de cubanos. A relatora da proposta, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, lembrou que o programa nasceu para garantir a atenção básica de saúde em regiões carentes e distantes, no interior e nas periferias. E explicou que a avaliação também busca melhorar o programa. (Lídice) “É contribuir com o aprimoramento da gestão do Estado, por meio da mensuração de sua eficiência, eficácia e efetividade. O resultado da avaliação é fundamental para orientar as ações do Poder Público. (Rep) O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, também incluiu no debate a criação de um plano de carreira para valorizar a categoria (Moka) “Enquanto a gente não tiver um plano de carreira para colocar o médico lá no inteiror, e ele gradativamente pode ir ascendendo, assim como existe na carreira jurídica, mas a questão é fundamental. Juízes vão para o interior porque tem um plano de carreira” (Rep) Pelo plano de trabalho, os senadores devem analisar auditorias de órgãos de fiscalização e controle, dados de pesquisas acadêmicas e estatísticas sobre o Programa mais médicos. Requerimento da Comissão de Assuntos Sociais 19/2017

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