CCT debate planos do governo para ampliar conectividade no país — Rádio Senado
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CCT debate planos do governo para ampliar conectividade no país

Os planos do governo para ampliar a conectividade no país foram debatidos em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT). A falta de infraestrutura de redes e a alta carga tributária foram apontados como desafios a serem enfrentados. A universalização do acesso à internet para todos os brasileiros, na avaliação do senador Jorge Viana (PT – AC) é fundamental para o desenvolvimento do país.

28/09/2017, 13h42 - ATUALIZADO EM 28/09/2017, 14h05
Duração de áudio: 02:05
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza terceira audiência pública integrante do Plano de Trabalho de avaliação da Política Nacional de Banda Larga, destinada a debater a estratégia digital brasileira, notadamente no que tange ao Plano Nacional de Conectividade e ao Plano Nacional de Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). 

Mesa: 
vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Alberto Paradisi; 
analista de infraestrutura na área do Plano Nacional de IoT, Guilherme de Paula Corrêa; 
diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Artur Coimbra; 
presidente eventual, senador Jorge Viana (PT-AC); 
diretor de Relações Institucionais da TIM Brasil, Leandro Guerra; 
diretor de Relações Institucionais da Telefônica VIVO, Enylson Camolesi.

Foto: Fernão Rocha/Senado Federal
Fernão Rocha

Transcrição
LOC: OS PLANOS DO GOVERNO PARA AMPLIAR A CONECTIVIDADE NO PAÍS FORAM DEBATIDOS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. LOC: A FALTA DE INFRAESTUTURA DE REDES E A ALTA CARGA TRIBUTÁRIA FORAM APONTADOS COMO DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES: TÉC.: São dois os planos do governo para desenvolver a conectividade no Brasil: O Plano Nacional de Conectividade, que visa dar acesso à internet em todo o território brasileiro; e o Plano Nacional de Internet das Coisas, que interliga objetos para diversas aplicações, como o monitoramento de saúde e o controle de automação industrial. Entre os desafios ao desenvolvimento dessas tecnologias estão a falta de investimentos públicos para ampliar a rede de fibra ótica e a alta carga tributária, que impede que empresas privadas invistam mais no setor. O representante da Tim Brasil, Leandro Guerra, ainda destacou a falta de aplicação de recursos de fundos criados para a ampliação das telecomunicações. (Guerra) “O Fundo de Universalização, por exemplo, que é um recurso importante, são quase 20 bilhões de reais já arrecadados, eles não estão sendo utilizados, não foram utilizados para suprir esse gap de que nós estamos falando”. (Rep) O representante do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Arthur Coimbra, informou que o Plano Nacional de Conectividade faz uma revisão das políticas setoriais e direciona os investimentos a áreas prioritárias. (Coimbra) “Reúne todas as iniciativas regulatórias dispersas que existem e todas essas iniciativas passam a ser orientadas por um conjunto de critérios, um conjunto de objetivos. Em primeiro lugar, rede de transporte de alta capacidade, rede de acesso em banda larga móvel e rede de acesso em banda larga fixa”. (Rep) A universalização do acesso à internet para todos os brasileiros, na avaliação do senador Jorge Viana, do PT do Acre, é fundamental para o desenvolvimento do país. (Viana) “Sinceramente, não há nada mais contemporâneo, mais necessário para todos os aspectos, para a segurança, saúde, educação negócios, desenvolvimento, crescimento. Temos que universalizar, temos que dar qualidade e temos que ter preço justo” (Rep) Também participaram do debate os representantes da Telefônica Vivo e da Proteste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

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