CAS deve analisar projeto que amplia acesso de mulheres ao tratamento de câncer de mama e de útero
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve analisar, na próxima quarta-feira (20), o projeto que amplia o acesso das mulheres aos exames e ao tratamento do câncer de mama e de útero (PLC 20/2017). O texto, relatado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), determina que o Sistema Único de Saúde crie estratégias para facilitar o diagnóstico e permitir o tratamento das doenças. Para isso, as equipes de saúde e de programas sociais deverão ter um papel ativo para identificar pacientes com dificuldade em marcar exames preventivos, como papanicolau e mamografia, devido a barreiras sociais, culturais e geográficas. A medida tem o apoio do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que é médico. O projeto já passou pela Câmara dos Deputados e, se for aprovado pela CAS, seguirá para análise do Plenário do Senado.
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Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEVE ANALISAR NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO QUE AMPLIA O ACESSO DAS MULHERES AOS EXAMES E AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA E DE ÚTERO.
LOC: ESPECIALISTAS E SENADORES ALERTAM QUE A PREVENÇÃO, O DIAGNÓSTICO PRECOCE E O TRATAMENTO CERTO SÃO ESSENCIAIS PARA A CURA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O relatório da senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, determina que o Sistema Único de Saúde crie estratégias para facilitar o diagnóstico e permitir o tratamento dos cânceres de colo de útero e de mama. Para isso, as equipes de saúde e de programas sociais deverão ter um papel ativo para identificar pacientes com dificuldade em marcar exames preventivos, como papanicolau e mamografia, devido a barreiras sociais, culturais e geográficas. Durante um debate Comissão de Assuntos Sociais, especialistas, autoridades e senadores alertaram que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que é médico, defendeu que o SUS busque atender às mulheres que moram em áreas isoladas, como prevê a proposta.
(Waldemir Moka) “A prestação dos serviços dos SUS é ainda mais indispensável nos rincões do Brasil, pois justamente nessas localidades os indicadores de saúde costumam ser piores. É sempre importante enfatizar que o câncer de mama é aquele que mais mata mulheres no Brasil. Por esse motivo, as estratégias de detecção precoce e rastreamento dessa doença devem ser sempre fortalecidas e intensificadas.
(Repórter) Segundo o Instituto Nacional do Câncer, todos os anos mais de 70 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama e de colo de útero no País, e as duas doenças matam cerca de 20 mil brasileiras anualmente. A proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados deve ser analisada agora pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo plenário do Senado.
PLC 20/2017