Ferrovia Oeste-Leste pode ser usada para integrar corredor transpacífico

Transcrição
LOC: A FERROVIA OESTE-LESTE PODERÁ SER USADA PARA INTEGRAR O CORREDOR TRANSPACÍFICO, FACILITANDO O COMÉRCIO COM A ÁSIA.
LOC: O MINISTRO DOS TRANSPORTES TRATOU DO ASSUNTO ESTA SEMANA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. DETALHES COM O REPÓRTER FLORIANO FILHO.
TÉC: A Ferrovia de Integração Oeste-Leste, conhecida como FIOL, vai ligar as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Serão mais de 1.500km entre Tocantins e Ilhéus, no litoral baiano. Um novo complexo portuário também deverá ser construído nas imediações de Ilhéus. Mais de 75% das obras da ferrovia estão prontas. Os gastos até agora foram de cerca de dois bilhões de reais. O objetivo é baratear o transporte de grãos como a soja e do minério de ferro. A maior parte dessas commodities é exportada para a Ásia. Mas o custo pode ser bastante reduzido com o uso integrado entre rodovias e ferrovias. Durante a audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado com o ministro dos Transportes Maurício Quintella, o senador Roberto Muniz, do PP da Bahia, relembrou a conclusão de um estudo chinês sobre a ligação transoceânica, entre o Pacífico e o Atlântico.
(Roberto). A transoceânica, ela tem viabilidade se o braço para chegar ao Atlântico for a FIOL.
(REP) O senador Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, também defendeu linhas de transporte que integrem o Brasil no sentido Leste-Oeste.
(Vicentinho) (...) O eixo nacional é sempre Norte e Sul (...) Só de Sul para Norte, Norte para o Sul.
(REP). Maurício Quintella disse que o uso da FIOL na transoceânica oferece vantagens.
(Quintella) A FIOL leva uma grande vantagem porque (...) já está na sua primeira etapa praticamente pronta, já dentro do programa de concessão e (...) nós avançamos bastante com o governo da Bahia.
(REP) Durante a audiência pública, o ministro dos Transportes também defendeu a desburocratização para as obras emergenciais no país. Da Rádio Senado, Floriano Filho.