Ministro da Saúde afirma que Mais Médicos continua e será recomposto com maior participação brasileira — Rádio Senado
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Ministro da Saúde afirma que Mais Médicos continua e será recomposto com maior participação brasileira

O Programa Mais Médicos continua e terá seu corpo de profissionais recomposto com uma maior participação de brasileiros. Foi o que afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em debate na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS). A senadora Lídice da Mata (PSB – BA) quis saber por que uma portaria do Ministério do Planejamento transformou as despesas de caráter obrigatório do Programa em despesas “discricionárias”, que podem ser direcionadas para outros fins, podendo ser contingenciadas.

02/08/2017, 15h33 - ATUALIZADO EM 02/08/2017, 16h31
Duração de áudio: 01:26
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência interativa com a presença do ministro da Saúde para expor assuntos de relevância de sua pasta.

Mesa: 
ministro da Saúde, Ricardo Barros;
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PROGRAMA “MAIS MÉDICOS” CONTINUA E TERÁ SEU CORPO DE PROFISSIONAIS RECOMPOSTO COM UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO DE BRASILEIROS. LOC: FOI O QUE AFIRMOU O MINISTRO DA SAÚDE, RICARDO BARROS, EM DEBATE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) O debate com o ministro da Saúde, que aconteceu na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, incluiu o Programa “Mais Médicos”. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, quis saber por que uma portaria do Ministério do Planejamento transformou as despesas de caráter obrigatório do Programa em despesas “discricionárias”, que podem ser direcionadas para outros fins: (Lídice da Mata) Despesas que eventualmente podem ser contingenciadas. Isto pode significar alguma ameaça velada ao custeio do Programa “Mais Médicos”? (Repórter) Ricardo Barros negou que haja ameaça ao “Mais Médicos” e disse que a mudança foi feita pelo Ministério do Planejamento para adequar o Programa à Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Congresso: (Ricardo Barros) A LDO deste ano, de novo, não coloca o Mais Médicos como despesa obrigatória, então, foi só uma adequação ao texto legal que está estabelecido. (Repórter) Ricardo Barros se comprometeu a recompor o quadro de 18 mil profissionais do Programa, que hoje conta com cerca de 15 mil médicos. A meta, segundo ele, é aumentar a participação de brasileiros, que hoje representam cerca de um terço do total de participantes. O ministro também afirmou que houve um aumento no número de processos judiciais em que médicos cubanos pedem a permanência no Brasil, após os três anos originalmente previstos no contrato.

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