Mesmo com rejeição na Comissão de Assuntos Sociais, cronograma da reforma trabalhista fica mantido
Transcrição
LOC: MESMO COM A REJEIÇÃO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, CRONOGRAMA DA REFORMA TRABALHISTA FICA MANTIDO.
LOC: O RELATOR DA PROPOSTA NA CCJ, ROMERO JUCÁ, VAI APRESENTAR UM REQUERIMENTO DE URGÊNCIA NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA PARA EVITAR QUE A MATÉRIA RETORNE ÀS COMISSÕES. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TÉC: Três relatórios da Reforma Trabalhista irão a Plenário: o da Comissões de Assuntos Econômicos, do Senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito pela aprovação do texto da Câmara; o da Comissão de Assuntos Sociais, do Senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, pela rejeição; e o que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. O relator da proposta na CCJ, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, explicou que será apresentado um requerimento, em plenário, para decidir qual dos relatórios será priorizado e colocado em votação.
(Jucá) “A tendência é que a gente priorize o relatório da CAE, Comissão de Assuntos Econômicos. Como meu relatório da CCJ é idêntico ao da CAE, e fala além do mérito da constitucionalidade, deverão ser escolhidos esses dois relatórios para serem votados. Portanto o prazo continua o mesmo, não há nenhum óbice na aprovação.”
(REP) Jucá afirmou, ainda, que a Reforma Trabalhista não voltará a ser analisada pelas comissões do Senado, mesmo que haja emendas em plenário. Ele irá apresentar um requerimento de urgência na próxima quarta-feira. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, reafirmou que a previsão é de votação em plenário no dia 28 de junho, logo após a deliberação da CCJ.
(Eunício) “Está dentro do calendário, eu não vou atropelar. A comissão é temática, de debate, para debater a matéria. Mas a decisão efetiva, decisão final, se dá obviamente no plenário do Senado.”
(REP) Já o líder do PT, senador Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, acredita que o Governo poderá não ter os votos suficientes para a aprovação da proposta.
(Lindbergh) “Foi uma derrota muito grande que a gente não esperava e vai ter impacto na CCJ. Vai ter impacto para os senadores. Porque vai ser difícil um senador querer segurar isso até o fim com o grau de desgaste. Eu acho que a gente pode derrotar essa reforma trabalhista.”
(REP) Para aprovar um projeto de lei são necessários 41 votos, em um turno único de votação. Da Rádio Senado, Marcella Cunha