Mesmo com rejeição na Comissão de Assuntos Sociais, cronograma da reforma trabalhista fica mantido — Rádio Senado
Reforma Trabalhista

Mesmo com rejeição na Comissão de Assuntos Sociais, cronograma da reforma trabalhista fica mantido

20/06/2017, 19h14 - ATUALIZADO EM 20/06/2017, 19h24
Duração de áudio: 02:03
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeita, por 10 votos a 9, relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista. O resultado é aplaudido e comemorado por senadores de oposição.

Participam:
senadora Lídice da Mata (PSB-BA);
senador Humberto Costa (PT-PE); 
senador Lindbergh Farias (PT-RJ); 
senador Paulo Paim (PT-RS); 
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR);
senadora Regina Sousa (PT-PI).

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: MESMO COM A REJEIÇÃO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, CRONOGRAMA DA REFORMA TRABALHISTA FICA MANTIDO. LOC: O RELATOR DA PROPOSTA NA CCJ, ROMERO JUCÁ, VAI APRESENTAR UM REQUERIMENTO DE URGÊNCIA NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA PARA EVITAR QUE A MATÉRIA RETORNE ÀS COMISSÕES. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: Três relatórios da Reforma Trabalhista irão a Plenário: o da Comissões de Assuntos Econômicos, do Senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito pela aprovação do texto da Câmara; o da Comissão de Assuntos Sociais, do Senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, pela rejeição; e o que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. O relator da proposta na CCJ, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, explicou que será apresentado um requerimento, em plenário, para decidir qual dos relatórios será priorizado e colocado em votação. (Jucá) “A tendência é que a gente priorize o relatório da CAE, Comissão de Assuntos Econômicos. Como meu relatório da CCJ é idêntico ao da CAE, e fala além do mérito da constitucionalidade, deverão ser escolhidos esses dois relatórios para serem votados. Portanto o prazo continua o mesmo, não há nenhum óbice na aprovação.” (REP) Jucá afirmou, ainda, que a Reforma Trabalhista não voltará a ser analisada pelas comissões do Senado, mesmo que haja emendas em plenário. Ele irá apresentar um requerimento de urgência na próxima quarta-feira. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, reafirmou que a previsão é de votação em plenário no dia 28 de junho, logo após a deliberação da CCJ. (Eunício) “Está dentro do calendário, eu não vou atropelar. A comissão é temática, de debate, para debater a matéria. Mas a decisão efetiva, decisão final, se dá obviamente no plenário do Senado.” (REP) Já o líder do PT, senador Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, acredita que o Governo poderá não ter os votos suficientes para a aprovação da proposta. (Lindbergh) “Foi uma derrota muito grande que a gente não esperava e vai ter impacto na CCJ. Vai ter impacto para os senadores. Porque vai ser difícil um senador querer segurar isso até o fim com o grau de desgaste. Eu acho que a gente pode derrotar essa reforma trabalhista.” (REP) Para aprovar um projeto de lei são necessários 41 votos, em um turno único de votação. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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