Quatro senadores apresentam votos em separado à reforma trabalhista na CAS
![Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião deliberativa com item único: PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista.
Bancada:
senador Elmano Férrer (PMDB-PI);
senadora Lídice da Mata (PSB-BA).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião deliberativa com item único: PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista.
Bancada:
senador Elmano Férrer (PMDB-PI);
senadora Lídice da Mata (PSB-BA).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/06/13/quatro-senadores-apresentam-votos-em-separado-a-reforma-trabalhista-na-cas/34447679424_26d2435371_o.jpg/@@images/7964b356-6296-49c5-a779-9400d7a516c0.jpeg)
Transcrição
LOC: QUATRO SENADORES APRESENTARAM VOTOS EM SEPARADO À REFORMA TRABALHISTA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS.
LOC: ELES QUESTIONARAM A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO, A PERDA DE DIREITOS E OS OBSTÁCULOS AO ACESSO À JUSTIÇA, E O ENFRAQUECIMENTO DOS SINDICATOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TÉC: Ao apresentar o voto em separado, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, criticou a abordagem da Reforma Trabalhista aos chamados danos extrapatrimoniais. Para ela, quando ofensas idênticas não são indenizadas com a mesma quantia fica caracterizada a descriminação social no texto.
(Vanessa) “ Quando a ofensa for de natureza leve, a indenização deverá ser de três vezes o último salário daquele que foi ofendido; de natureza média, cinco vezes o salário; de natureza grave, vinte vezes o salário. Ou seja é muito mais negócio ofender, uma trabalhadora ou um trabalhador lá do chão da fábrica, daquele que ganha pouquinho, do que aquele que tem um salário maior porque a indenização será mais barata.”
(REP) Já a senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, chamou atenção para a retirada da obrigatoriedade do imposto sindical. Ela também discordou do argumento trazido pelo relatório de que as mudanças vão modernizar as relações de trabalho.
(Lídice) “Isso é a maior balela, a maior mentira, a maior falácia que tem nessa proposta, porque a real modernização das relações de trabalho deveria ter como pressuposto a eliminação das formas precárias e arcaicas de trabalho ainda persistentes no Brasil em pleno século XXI, e não a ampliação dessas práticas.”
(REP) Também com voto em separado, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, condenou as alterações na legislação trabalhista, em seu aspectos sociais e legais.
(Randolfe) “Primeiro, ela fere toda a legislação e todo o histórico de conquistas dos trabalhadores por direitos sociais. Fere várias convenções da Organização Internacional do Trabalho. Fere até pactos internacionais que o Brasil é signatário. Enfim, nunca teve uma ofensiva tão grande aos trabalhadores como tem nessa Reforma.”
(REP) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, também apresentou voto em separado. A Reforma Trabalhista será colocada em votação na Comissão de Assuntos Sociais no próximo dia 20. Da Rádio Senado, Marcella Cunha
PLC 38/2017