Otto Alencar critica instalação de lixão em região metropolitana de Salvador — Rádio Senado
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Otto Alencar critica instalação de lixão em região metropolitana de Salvador

Cem hectares de Mata Atlântica na região metropolitana de Salvador correm o risco de serem destruídos para a instalação de um lixão, o que pode comprometer o fornecimento de água na região. O presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT), senador Otto Alencar (PSD – BA), criticou essa intenção e pede às associações que se manifestem contrárias ao empreendimento.

07/06/2017, 12h34 - ATUALIZADO EM 07/06/2017, 13h57
Duração de áudio: 01:41
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: CEM HECTARES DE MATA ATLÂNTICA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR CORREM O RISCO DE SEREM DESTRUÍDOS PARA A INSTALAÇÃO DE UM LIXÃO, O QUE PODE COMPROMETER O FORNECIEMNTO DE ÁGUA NA REGIÃO. LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, SENADOR OTTO ALENCAR, DO PSD DA BAHIA, CRITICOU ESSA INTENÇÃO E PEDE ÀS ASSOCIAÇÕES QUE SE MANIFESTEM CONTRÁRIAS AO EMPREENDIMENTO. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC.: O projeto de aterro sanitário prevê uma área de 100 hectares dentro da reserva de mata Atlântica na cidade de Simões Filho, na Bahia. A previsão é receber três mil toneladas de lixo por dia. O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, o senador baiano Otto Alencar, do PSD, ressaltou que o santuário ecológico possui 500 hectares em uma área rica em mananciais hídricos e biodiversidade vegetal e animal. Otto Alencar observou o risco de poluição de micro-bacias importantes para o abastecimento de água a mais de 20 mil pessoas. E alertou sobre os diversos problemas que o lixão na mata Atlântica vai gerar. (O.ALENCAR) “Nós não queremos, em hipótese nenhuma, destruição da mata preservada, a Mata Atlântica, a contaminação dos mananciais hídricos, destruição da biodiversidade, da flora original, e o despejo de 3mil toneladas diárias de lixo, com a precarização da qualidade de vida das famílias, com propagação de vetores de doenças e, além disso, com a poluição de águas subterrâneas que servem para abastecimento humano para aquela região”. (Repórter): O projeto de instalação do lixão já foi aprovado pela prefeitura de Simões Filho. E, segundo o senador Otto Alencar, sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente, nem do Inema, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Alencar pede apoio das câmaras de Vereadores das cidades da região e das associações de moradores e de defesa ambiental para impedir a instalação do aterro sanitário.

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