Senadores avaliam crescimento do PIB no primeiro trimestre
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LOC: GOVERNISTAS AVALIAM QUE PRIMEIRO RESULTADO POSITIVO DO PRODUTO INTERNO BRUTO NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS DEMONSTRA ACERTO NA POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO.
LOC: PARA OPOSIÇÃO, CRESCIMENTO NO PRIMEIRO TRIMESTRE FOI UM FATO ISOLADO QUE NÃO SE REPETIRÁ AO LONGO DO ANO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Após dois anos estagnada e negativa, a economia cresceu 1% no primeiro trimestre. Segundo o IBGE, o resultado se deve ao bom desempenho da agricultura, que teve um aumento de 13,4%. Ao citar esse dado, o senador Otto Alencar do PSD da Bahia disse que o governo não tem o que comemorar.
(Otto) Isso é fruto do agronegócio, que é o único segmento que está dando certo neste País. O governo conseguiu atrapalhar todos os segmentos, o industrial, do comércio e de todas as atividades econômicas, mas não conseguiu atrapalhar o agronegócio. Esse crescimento se dá por conta do aumento da safra.
REP: O vice-líder do governo, senador Fernando Bezerra do PSB de Pernambuco, atribuiu o crescimento às medidas adotadas pela equipe econômica.
(Bezerra) Significa se avançarmos na agenda que está colocada aqui no Congresso Nacional, é possível já em 2018, termos um crescimento além de 2,5%, e alguns acreditando até três pontos percentuais, o que significaria a forte recuperação dos postos de trabalho que foram perdidos.
REP: Mas o líder da minoria, senador Humberto Costa do PT de Pernambuco, avalia que o resultado não deverá se repetir ao longo do ano.
(H.Costa) É uma demonstração de que as coisas estão se dando de uma forma isolada, não é ainda uma tendência, é apenas um fato específico em relação a um trimestre. REP: O senador Tasso Jereissati do PSDB do Ceará admitiu que a trajetória de crescimento ainda depende do desfecho da crise política.
(Tasso) O PIB foi muito bom. É uma ótima notícia e há expectativa que agora no segundo trimestre que ele não se mantenha nesse mesmo patamar porque várias pré-condições ainda não foram realizadas para que haja consistência nesse crescimento.
REP: Ainda segundo o IBGE, a taxa de investimento do País atingiu o menor patamar de 15,6%. E os governos deixaram de gastar e as famílias de consumir.