CAE dá como lido relatório da reforma trabalhista e agenda votação para o dia 30 — Rádio Senado
Reforma trabalhista

CAE dá como lido relatório da reforma trabalhista e agenda votação para o dia 30

23/05/2017, 19h15 - ATUALIZADO EM 23/05/2017, 19h15
Duração de áudio: 02:15
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa para debater a reforma trabalhista. 

Presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), suspende reunião da comissão, depois que senadores de oposição protestaram contra a leitura do relatório de Ricardo Ferraço sobre o PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista. 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DÁ COMO LIDO RELATÓRIO DA REFORMA TRABALHISTA E AGENDA VOTAÇÃO PARA O DIA 30 LOC: REUNIÃO FOI MARCADA POR TUMULTO E CHEGOU A SER SUSPENSA, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) O relatório do senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, sobre a Reforma Trabalhista foi dado como lido pela Comissão de Assuntos Econômicos. Foi concedida vista coletiva para que os senadores analisem o texto e debatam a proposta na próxima reunião do colegiado, no dia 30. A decisão foi anunciada pelo presidente da CAE, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, após a retomada da reunião da Comissão, que chegou a ser suspensa por conta de um tumulto entre senadores da base aliada e da oposição. Pouco antes, foram derrotados os recursos apresentados pelos senadores Randolfe Rodrigues, do Rede Sustentabilidade do Amapá, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, que impediriam a leitura do relatório, mas o presidente do colegiado não conseguiu dar a palavra ao relator para a leitura do parecer: [sonora do início do tumulto] Passo a palavra... passo a palavra... passo a palavra ao senador....(tumulto) (Repórter) Para Ricardo Ferraço, a oposição apelou para a força e perdeu a razão: (Ricardo Ferraço) Uma atitude primitiva de quem não tem argumento, de quem quer se estabelecer pela força. O processo democrático pressupõe divergência, mas de modo civilizado, o que nós assistimos aqui não foi isso. (Repórter) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, diz que analisar a reforma trabalhista enquanto o cenário político é de crise é criar uma situação de normalidade que não existe: (Lindbergh Farias) Eles estão querendo aqui dar um ar de normalidade no país pra dizer: “olha, o Temer tem Força, o Temer consegue fazer as reformas andarem”. Se quiseram mostrar um ar de normalidade, a gente está mostrando com essa confusão toda que o Temer não tem condições de ficar na Presidência da República. Olha a situação que nós chegamos. (Repórter) O líder do governo no Senado e relator da Reforma Trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, chamou de “irresponsável” a tentativa da oposição de impedir a leitura do relatório e disse que a reforma será votada no dia 30 (Romero Jucá) o relatório foi apresentado e vai ser votado na próxima semana. Infelizmente, a oposição se moveu aqui de forma irresponsável, Nós tínhamos feito um acordo de que nesta semana haveria uma audiência pública, e logo depois seria lido o relatório e seria dado vista. Nós cumprimos isso. (Repórter) Antes mesmo da leitura do relatório da Reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos, já haviam sido apresentadas 187 emendas ao texto. PLC 38/2017

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