Agentes da Força Nacional começam a atuar no estado do Rio de Janeiro — Rádio Senado
Segurança

Agentes da Força Nacional começam a atuar no estado do Rio de Janeiro

Agentes da Força Nacional começam a atuar no estado do Rio de Janeiro. Os integrantes são policiais civis dos estados de Goiás, Rio Grande do Sul e Amapá. A equipe vai operar no combate ao crime organizado, como o tráfico de armas e o roubo de cargas.

O senador Eduardo Lopes (PRB – RJ) manifestou em Plenário preocupação com os índices de violência no estado. Segundo o senador, a média é de um policial morto a cada dois dias por causa da violência, sem contar os civis também vitimados.

15/05/2017, 13h32 - ATUALIZADO EM 15/05/2017, 15h06
Duração de áudio: 01:59
justica.gov.br

Transcrição
LOC: AGENTES DA FORÇA NACIONAL COMEÇAM A ATUAR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. OS INTEGRANTES SÃO POLICIAIS CIVIS DOS ESTADOS DE GOIÁS, RIO GRANDE DO SUL E AMAPÁ. LOC: A EQUIPE VAI OPERAR NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, COMO O TRÁFICO DE ARMAS E O ROUBO DE CARGAS. REPÓRTER THIAGO MELO. TÉC: Pelo menos 300 agentes da Força Nacional vão iniciar ações de segurança no estado do Rio de Janeiro. A tropa está concentrada em 17 pontos, e foi dividida de acordo com um mapa de criminalidade. A equipe fará o combate ao tráfico de armas e ao roubo de cargas e de veículos em três rodovias federais. Números de março do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, mostram que houve um aumento de 47% no número de roubo de veículos em relação ao mesmo período de 2016. Para o roubo de cargas, o aumento foi de 22%. Outra preocupação das autoridades é a posse de armas em poder de criminosos. Segundo o instituto, em 2016 foram apreendidas 371 armas. Nos três primeiros meses desse ano, já foram recolhidos 119 fuzis de bandidos. O senador Eduardo Lopes, do PRB do Rio de Janeiro, manifestou em Plenário preocupação com os índices de violência no estado. E lembrou do grande número de policiais e de civis mortos por causa da violência. (E. Lopes) A média que começou desde o primeiro dia do ano de 2017 é a média que se mantém no Rio de Janeiro: de um policial morto a cada dois dias, sem contar os civis. (REP) Eduardo Lopes disse que é necessária uma ação conjunta entre autoridades de segurança e sociedade para combater o crime. (E. Lopes). Temos que unir esforços, para que possamos combater a violência, ter uma segurança pública que dê à população uma tranquilidade e uma segurança para se viver. (REP) Os agentes da Força Nacional ficarão 90 dias no Rio de Janeiro, mas o período poderá ser prorrogado. As tropas são comandadas pelo coronel Benedito Pereira, que também esteve a frente das equipes deslocadas para o estado do Espírito Santo durante a greve da PM.

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