CAE aprova projeto que institui "PIB Verde" — Rádio Senado
Proposta

CAE aprova projeto que institui "PIB Verde"

20/04/2017, 10h58 - ATUALIZADO EM 20/04/2017, 10h58
Duração de áudio: 01:35
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O IBGE DEVERÁ DIVULGAR, JUNTO COM O PRODUTO INTERNO BRUTO, O CHAMADO PIB VERDE. LOC: UM PROJETO DE LEI QUE TORNA OBRIGATÓRIO O CÁLCULO DO CHAMADO “PATRIMÔNIO ECOLÓGICO NACIONAL” FOI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O PIB é a soma das riquezas de um País. Mas ele, sozinho, pode não ser a melhor referência para medir o desempenho dos países. O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, por exemplo, combina o Produto Interno Bruto com dados como expectativa de vida e nível educacional. Existe ainda o IRI, Índice de Riqueza Inclusiva, que procura apontar os países que se desenvolvem de maneira sustentável. O senador Cidinho Santos, do PR de Mato Grosso, explicou que vários segmentos sociais têm contestado o PIB como parâmetro adequado para mostrar a real riqueza de uma nação, principalmente no longo prazo. (CIDINHO): Em outras palavras, o PIB agrega despesas que fazem os países ficarem “piores”, com despesas que os “melhoram” e, ainda, com despesas que são “indiferentes” aos seus desenvolvimentos socioeconômicos. Assim, não é possível distinguir se um país está progredindo ambientalmente ou não, somente observando o PIB. (REP): O projeto de lei aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos diz que o IBGE deve medir, além do PIB, o chamado PIB verde, que leva em conta o patrimônio ecológico nacional. Para Cidinho Santos, que foi o relator da proposta, o novo indicador é positivo. (CIDINHO): Ao propor a explicação das informações ambientais, propicia condições para criação de uma governança ambiental, que pode orientar não só a preservação dos ecossistemas e fauna no Brasil, mas, também, fomentar o desenvolvimento sustentável do País. (REP): O projeto de lei, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e na Comissão de Meio Ambiente do Senado, seguiu para votação no Plenário. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PLC 38/2015

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