Eunício Oliveira diz que citação de políticos em investigações não irá paralisar o Congresso Nacional — Rádio Senado
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Eunício Oliveira diz que citação de políticos em investigações não irá paralisar o Congresso Nacional

12/04/2017, 20h33 - ATUALIZADO EM 12/04/2017, 20h33
Duração de áudio: 02:05
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DE DIVERSOS PARTIDOS AVALIAM QUE CITAÇÃO DE POLÍTICOS EM INVESTIGAÇÕES NÃO VAI PARALISAR O CONGRESSO NACIONAL. LOC: PARLAMENTARES QUE ESTÃO NA LISTA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COBRAM RAPIDEZ NOS PROCESSOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Segundo o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a investigação de 24 senadores citados em delações da Operação Lava Jato não vai paralisar o Congresso Nacional. Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá, do PMDB de Roraima, rebateu as críticas quanto à legitimidade da Câmara e do Senado de levarem adiante as reformas da Previdência e Trabalhista. (Jucá) O que está acontecendo hoje são investigações de indícios. Não há ninguém denunciado e muito menos julgado. O Congresso tem sim legitimidade e o que nós estamos fazendo é cumprir a nossa tarefa e aprovar medidas que vão melhorar a vida do povo brasileiro. Nós não vamos ficar paralisados. Vamos respeitar a autonomia dos Poderes e que o Poder Judiciário possa investigar. Mas acho que prejulgar é um erro. (Repórter): Também na lista do Supremo, o senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, destacou que a citação não é uma condenação. (Cassol) Infelizmente, nós vivemos hoje um denuncismo. Muitas das vezes, a pessoa não sequer tem um na prova e expõe o homem público. Ao mesmo tempo, cabe a mim e cabe a nós nos defendermos. Não é a primeira vez que abrir inquérito contra mim. Nem todo mundo que foi citado deve. A gente aguarda que a Justiça possa apurar e ao mesmo tempo, aquele que falou que possa provar. (Repórter): O líder do PTB, senador Armando Monteiro, de Pernambuco, avalia que as investigações não comprometerão as votações. (Monteiro) De forma alguma, porque os senadores estão mesmo citados estão no pleno exercício do seu mandato. Os órgãos de investigação e o Judiciário têm que cumprir o seu papel e o legislativo também. Portanto, é bom também lembrar que as citações não representam ainda uma condenação. (Repórter): O líder do PV, senador Alvaro Dias, do Paraná, afirmou que o Congresso continuará trabalhando. E ao citar que ações no Supremo levam mais de dois anos, ele voltou a defender o fim do foro privilegiado. (A.Dias) São 83 inquéritos. É humanamente impossível para o Supremo Tribunal Federal, a curto prazo, deliberar sobre todas essas ações. Então cabe ao Congresso dar continuidade ao seus trabalhos independentemente do que está ocorrendo do outro lado da rua. (Repórter): O fim do foro privilegiado está para ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça. .

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