Mães e recém-nascidos podem ter direito a transporte depois do parto — Rádio Senado
Propostas

Mães e recém-nascidos podem ter direito a transporte depois do parto

17/03/2017, 17h08 - ATUALIZADO EM 17/03/2017, 17h29
Duração de áudio: 01:56
Ricardo Cassiano / rio.rj.gov.br

Transcrição
LOC: MULHERES E FILHOS RECÉM-NASCIDOS PODEM TER DIREITO A TRANSPORTE DEPOIS DO PARTO. LOC: É O QUE PREVÊ PROJETO DE LEI DA SENADORA REGINA SOUSA, DO PT DO PIAUÍ, EM ANÁLISE NO SENADO. REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC: A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para garantir que depois do parto as mulheres e os recém-nascidos tenham um transporte entre o hospital e suas casas. O suporte para a locomoção também será ofertado para a realização de exames previstos para o acompanhamento do bebê e outros serviços como grupos de apoio à amamentação. A autora da proposta, senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, destaca que a ideia é apoiar as mães para evitar que elas e os recém-nascidos sejam expostos a riscos. Ela também explica que a experiência já foi implantada no Piauí com um custo mínimo. (Regina) Eu era Secretária de Administração do governo do estado do Piauí e eu executei essa proposta, embora não fosse da área saúde, mas, indo visitar a maternidade, fazer uma reunião na maternidade pública do estado, que é a maior da cidade, eu vi mulheres subindo no ônibus com a criança no braço, a sacolinha no outro, o motorista arranca na hora que a pessoa sobe, o ônibus alto. Então, é uma condição totalmente inadequada para uma pessoa que acabou de dar a luz e para a criança também, porque a criança ainda não tem imunidade para entrar num ônibus lotado. (REP) Foi essa situação que a dona de casa Kelly Britto, de Sobradinho no Distrito Federal, enfrentou. Kelly tem dois filhos pequenos e, quando saiu da maternidade, precisou usar o transporte público para chegar em casa porque não tinha outra opção. (Kelly) Nas duas vezes que eu fiquei grávida, eu tive que voltar de ônibus porque não tinha ambulância para fazer o transporte das grávidas, eles falavam que não era prioridade. É lógico que eu fiquei preocupada, só que ficar lá eu não podia ficar, tinha que vir de algum modo para casa. Se tivesse esse transporte na época, eu tinha usado, com certeza. (REP) O projeto será analisado pela Comissão de Direitos Humanos e, depois, pela Comissão de Assuntos Sociais, em caráter terminativo. Se aprovado, poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Rebeca Ligabue. PLS 53/2017

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