Plenário aprova criação do Dia Nacional de Combate à Sífilis

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LOC: POR UNANIMIDADE, O PLENÁRIO APROVOU O PROJETO QUE CRIA O DIA NACIONAL DE COMBATE À SÍFILIS E À SÍFILIS CONGÊNITA, DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL. LOC: SENADOR ARGUMENTA QUE A INICIATIVA É RELEVANTE, JÁ QUE O BRASIL PASSA POR UMA EPIDEMIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: De acordo com o projeto, o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita será celebrado no terceiro sábado de outubro. Na ocasião, as secretarias de saúde deverão promover ações com a participação de profissionais da área que alertem para a necessidade do diagnóstico e do tratamento dessa doença sexualmente transmissível. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil passa por uma epidemia de sífilis congênita, quando a doença é transmitida para os bebês. Em 2015, foram registrados cerca de 7 casos de crianças com sífilis para cada mil nascidas, quando a média mundial é 13 vezes menor. O número de gestantes contaminadas é de 11,2; um aumento de 202%. E a quantidade de pacientes diagnosticados é de 42,7 para cada 100 mil habitantes. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso, destacou que o tratamento da sífilis, que é causada por uma bactéria, é simples. E citou que o governo federal teve que aumentar o preço do antibiótico para garantir a sua produção e oferta. (Moka_1) O uso da camisinha é a prevenção natural não só contra a sífilis, mas contra qualquer doença sexualmente transmissível. Mas o tratamento da sífilis é bastante simples. Uma vez contraída, é só fazer o tratamento com a penicilina, que andava sumida em função do baixo custo. REP: Waldemir Moka, que é médico, destacou que o Dia Nacional de Combate à Sífilis lembrará que a doença, que já estava erradicada, voltou à tona. (Moka_2) Não podemos esquecer dessas doenças porque se você não faz essa prevenção, elas acabam voltando, como foi o caso do sarampo e caxumba.. REP: O projeto relatado pelo senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, segue para a sanção. A sífilis, diagnosticada por exames, pode provocar a morte, além de problemas de fertilidade. Já os bebês podem sofrer malformações no sistema nervoso, cegueira e surdez. Da RS, HC. (PLC) 146/2015