Senadores cobram medidas para revitalização do Rio São Francisco
Transcrição
LOC: SENADORES COBRAM EM PLENÁRIO MEDIDAS PARA A REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO.
LOC: OTTO ALENCAR, ANTONIO ANASTASIA E LÍDICE DA MATA LEMBRARAM QUE A VERBA APROVADA PELO ORÇAMENTO NÃO É SUFICIENTE PARA O INÍCIO DAS OBRAS DE REVITALIZAÇÃO. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO.
(Repórter) No ano passado, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou uma emenda de 300 milhões de reais para o projeto Novo Chico, que tem como objetivo a revitalização do São Francisco. A ideia é ampliar o volume de água da bacia do rio e assegurar o abastecimento das regiões atendidas. No entanto, o relatório final do orçamento assegurou apenas 18 milhões de reais. O senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, autor da emenda na comissão à época, criticou em Plenário a falta de investimentos no projeto. Ele destaca que a revitalização é necessária e pode resolver os problemas dos afluentes e das nascentes que, segundo ele, estão morrendo:
(Otto Alencar) Gastar em publicidade e não gastar na revitalização do rio que é o principal rio do Brasil... Isso é um absurdo. Ou o Governo toma uma providência ou então vai ser agora!
(Repórter) Ao também defender os recursos para a obra, o senador Antonio Anastasia, do PSDB mineiro, avaliou que, sem ela, a transposição passa a ser impossível:
(Antonio Anastasia) Na realidade, antes de falarmos em transposição, nós devermos falar na revitalização do Rio São Francisco, porque só se pode transpor aquilo que existe.
(Repórter) Já a senadora Lídice da Mata, do PSB baiano, autora do projeto de lei que estabelece normas para a revitalização da bacia hidrográfica do São Francisco, lembrou a crise hídrica e a seca que atingem o Nordeste, e criticou as ações do Governo federal:
(Lídice da Mata) O Presidente sai daqui para ir aos Estados nordestinos anunciar medidas em relação ao Rio São Francisco que terminarão como medidas demagógicas, porque, sem recursos e sem ação efetiva, isso não passa de uma falácia.
(Repórter) A expectativa é que a obra beneficie mais de 300 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
PLS 86/2015