Ministério da Saúde confirma 42 mortes por febre amarela

Transcrição
LOC: MINISTÉRIO DA SAÚDE JÁ CONFIRMOU QUARENTA E DUAS MORTES POR FEBRE AMARELA. OUTRAS 65 ESTÃO SENDO INVESTIGADAS. LOC: O SENADOR HUMBERTO COSTA REFORÇOU A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO PARA EVITAR QUE A DOENÇA SE ESPALHE. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 555 casos suspeitos de febre amarela. Destes, 402 permanecem em investigação. No total, são oitenta municípios afetados. Minas Gerais continua sendo o estado com maior número de registros, seguido pelo Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul. Os seis casos notificados no Distrito Federal já foram descartados. Até o momento, 107 mortes foram notificadas, das quais 42 foram confirmadas e 65 aguardam análise. Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre. Porém, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que também é médico, disse que o Governo precisa se articular com estados e municípios para limitar o alcance da doença e evitar a reintrodução da febre amarela urbana. Ele lembra que a doença, transmitida pelo Aedes aegypti, teve os últimos casos registrados em 1942, no Acre. (Humberto) “É fundamental que haja essa prevenção. Essa é uma doença gravíssima e como tal deve-se promover o isolamento dessas áreas onde a doenças está se manifestando e impedir a sua progressão para qualquer área urbana e aí pode se chegar a uma situação de consequências imprevisíveis.” (REP) A vacinação de rotina contra a febre amarela é ofertada em 19 estados do país, pelo SUS. O estoque do Ministério da Saúde foi reforçado com mais de 11 milhões de doses extras da vacina. Pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata nas chamadas Áreas com Recomendação permanente da Vacina devem receber as doses a partir de 9 meses de idade. Quem já recebeu duas doses está protegido contra a doença e não precisa mais se vacinar. Os sintomas iniciais são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Da Rádio Senado, Marcella Cunha