Projeto quer torneiras automáticas em banheiros públicos para reduzir desperdício — Rádio Senado
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Projeto quer torneiras automáticas em banheiros públicos para reduzir desperdício

10/01/2017, 15h04 - ATUALIZADO EM 10/01/2017, 16h35
Duração de áudio: 02:03
Jefferson Rudy / Agência Senado

Transcrição
LOC: A BAIXA DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA NO MEIO DO VERÃO DEIXA A POPULAÇÃO MAIS ATENTA AOS RISCOS DO RACIONAMENTO DE ÁGUA. LOC: UM PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO QUER EXIGIR QUE OS BANHEIROS PÚBLICOS TENHAM TORNEIRAS AUTOMÁTICAS PARA REDUZIR O DESPERDÍCIO. OS DETALHES COM ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: Conter o desperdício de água tratada nos ambientes públicos. Esse é o principal objetivo de um projeto em análise no Senado que obriga a instalação de torneiras automáticas em todos os banheiros públicos, como os de escolas, centros comerciais, rodoviárias e aeroportos, por exemplo. O equipamento corta o fluxo da água depois de certo tempo e pode reduzir o consumo em até 70 por cento. O senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, lembrou que a iniciativa busca evitar desperdício de água potável e prevenir o risco de falta de abastecimento. (Wellington) “O crescente déficit de água potável, que já afeta grande parte das médias e grandes cidades brasileiras, impõe medidas de restrição ao desperdício desse insumo essencial. As torneiras de banheiros públicos são particularmente sensíveis ao desperdício, uma vez que o usuário não é o responsável pelo pagamento da água que utiliza” (Ana) Pelo projeto, a obrigação passa a valer para os edifícios construídos a partir da publicação da lei e quem desrespeitar a regra fica impedido de receber o “habite-se”, documento que libera a ocupação dos imóveis. O condicionamento da liberação do prédio foi alvo de polêmica na análise do projeto, mas a medida seguiu para o plenário da Casa e aguarda votação desde outubro de 2016. Em Brasília, onde o mês de janeiro é tradicionalmente chuvoso, a seca ameaça a represa do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60 por cento da população. O nível da represa ficou abaixo dos 20 por cento, nível considerado crítico pela companhia de abastecimento de água do Distrito Federal, a CAESB. Caso o nível dos reservatórios não suba até o final de janeiro, os moradores poderão enfrentar o racionamento, uma realidade já vivida em muitas regiões metropolitanas, como São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Além do PLC 51, o Senado analisa uma série de projetos ligados ao uso racional da água. Quatro deles estão prontos para votação na comissão de Meio Ambiente do Senado. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos. PLC 51/2014

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