Rejeição à proposta de liberar terceirização nas empresas movimentou Senado em 2016 — Rádio Senado
Balanço

Rejeição à proposta de liberar terceirização nas empresas movimentou Senado em 2016

20/12/2016, 11h25 - ATUALIZADO EM 20/12/2016, 11h25
Duração de áudio: 02:29
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: SEGUNDO O MINISTÉRIO DO TRABALHO, 15 MILHÕES DE PESSOAS NO BRASIL ESTÃO TRABALHANDO EM REGIME DE TERCEIRIZAÇÃO. LOC: UM PROJETO DA CÂMARA QUER LIBERAR A TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS, MAS A REJEIÇÃO À IDEIA DA PROPOSTA MOBILIZOU O SENADO EM 2016. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: O projeto de origem na camara, libera a terceirização de todas as atividades de uma empresa, e não apenas para as de suporte, como prevê hoje a lei. A matéria foi distribuída inicialmente para várias comissões. A Comissão de Direitos Humanos promoveu um ciclo de debates em todas as assembleias legislativas do país. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, relator do projeto, disse que os trabalhadores pediram que a terceirização de todas as atividades das empresas, como previa o texto vindo da câmara, fosse rejeitada pelo Senado. (Paulo Paim) “Os dados são assustadores. O salário pela metade, condições precárias, , Por isso que nós fizemos esse roteiro os 27 estados. Foi muito positivo. Tivemos em cada estado uma carta contra a terceirização. (Ana) Segundo a CDH, 500 pessoas foram palestrantes nas diligências e 20 mil assistiram aos debates. O projeto vindo da Câmara foi substituído por um texto construído a partir dos resultados das visitas aos estados. (Paim) Nós temos condições de rejeitar o projeto e aprovar essa forma alternativa que nós estamos construindo na viagem aos estados. E como eu sou relator da matéria nós vamos construir um novo que foi indicado pelas centrais sindicais que foi fruto dessa discussão em todo país. (Ana) Em setembro, O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que a regulamentação da terceirização seria um dos destaques em 2016. (Renan): É imperioso regulamentarmos o trabalho de 13 milhões de brasileiros terceirizados. Essa matéria já foi votada na Câmara dos Deputados e será neste ano, em 2016, apreciada no Senado Federal (Ana). Segundo o Ministério do Trabalho, o salário dos terceirizados é, em média, 24% menor que o dos empregados formais. O projeto aguarda votação no Plenário, onde deve ser analisado em conjunto com mais três propostas do mesmo tema. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos. PLC 30/2015

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