Situação econômica do país e saídas para crise dominaram as audiências da CAE em 2016 — Rádio Senado
Comissões

Situação econômica do país e saídas para crise dominaram as audiências da CAE em 2016

19/12/2016, 10h33 - ATUALIZADO EM 19/12/2016, 10h33
Duração de áudio: 02:23
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS PROMOVEU EM 2016 UMA SÉRIE DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. LOC: DÍVIDAS DE ESTADOS, PEC DO TETO DOS GASTOS E A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS FORAM OS GRANDES TEMAS DESSES DEBATES. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: A equipe econômica do governo se fez presente em audiências públicas da Comissão de Assuntos Econômicos ao longo de todo o ano. Primeiro, Alexandre Tombini, e Nelson Barbosa, presidente do Banco Central e ministro da Fazenda, respectivamente, no governo da então presidente Dilma Rousseff. Depois o novo presidente do Banco Central, “Ílan Goldfáin”. Goldfain defendeu a autonomia da instituição, a aprovação de reformas para permitir a retomada da confiança e do crescimento da economia e projetou a inflação dentro da meta em 2017. (ILAN) “Reafirmo o firme compromisso do COPOM com o controle da Inflação em todo o horizonte relevante para a política monetária. Este horizonte abrange os anos calendários com metas já definidas, inclusive o ano de 2017, para o qual o Copom persegue a convergência para a meta de 4,5%” (REP): A CAE ainda promoveu em 2016 debates sobre mudanças no cálculo da dívida de estados com a União, situação financeira dos estados e a antecipação do recebimento de dívidas na chamada securitização. Mas a PEC do Teto dos Gastos foi o assunto que teve o maior número de audiências públicas. Em uma delas o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, disse temer que o congelamento de gastos prejudique os avanços sociais. (COSTA) “Essa proposição, ao invés de levar o Brasil à retomada do crescimento, vai tão somente aprofundar a recessão econômica, o desequilíbrio fiscal no nosso País, ampliar as desigualdades existentes no Brasil e atar as mãos dos futuros governantes. Por isso, esta PEC exigiria uma ampla discussão nacional sobre a justeza de sua aprovação e implementação”. (REP): E mesmo favorável à emenda constitucional, o senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, concordou que só o controle de gastos não seria suficiente para recuperar a economia. (BEZERRA) Eu vou votar a favor, mas acho que ela sozinha não resolve o problema. Vou continuar defendendo aqui a necessidade de votarmos, sim, a nossa taxação sobre herança e doação. (REP): Outros quatro novos nomes para a diretoria do Banco Central e um para a Comissão de Valores Mobiliários também passaram por sabatinas públicas na CAE em 2016. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

Ao vivo
00:0000:00