Presidente do Senado diz que decisão judicial deve ser cumprida numa referência à permanência dele no cargo

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE DECISÃO JUDICIAL DEVE SER CUMPRIDA NUMA REFERÊNCIA À PERMANÊNCIA DELE NO CARGO. LOC: ELE ESPERA CONCLUIR NA PRÓXIMA SEMANA VOTAÇÕES IMPORTANTES ANTES DO RECESSO PARLAMENTAR. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Um dia após os ministros do Supremo Tribunal Federal decidirem pela permanência dele no cargo, o presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, comandou três sessões no Plenário nessa quinta-feira. Ele destacou que o Senado voltou à normalidade após dois dias à espera do Plenário do Supremo. Depois de declarar em nota que recebia o resultado com humildade, o presidente do Senado destacou que não há o que se discutir em relação às sentenças judiciais. (Renan) A decisão do Supremo fala por si só. Não dá para comentar decisão judicial. Decisão judicial do STF é para se cumprir. REP: Renan Calheiros disse que o próprio STF deverá absolvê-lo da acusação de peculato por falta de consistência nas provas. O presidente do Senado minimizou os ataques por ser alvo de outros 11 inquéritos no Supremo. (Renan) Uma a uma essas acusações vão ruir todas porque sou inocente. Estou colaborando, vou colaborar, já fui 4 vezes depor à Polícia Federal e irei quantas vezes for necessário ir para que tudo isso se esclareça. Ninguém pode ser condenado por ouvir dizer, sem prova, sem nada, unicamente por ser presidente do Congresso Nacional. REP: O presidente do Senado considera encerrado o episódio do pedido de afastamento dele do cargo ao declarar que o mais importante agora é o plenário concluir as votações acordadas entre os líderes e que ajudarão o país a sair da crise. (Renan) Não terei embate com ninguém. Estamos a 5 dias úteis do final dos trabalhos legislativos e vamos trabalhar para que essa pauta seja levada a termo. Vamos votar a PEC do teto dos gastos em segundo turno no dia 13 e se for o caso, promulgá-la no dia 15 essa e outras PECs. REP: Além da PEC do teto de gastos, Renan confirmou a votação do Orçamento Geral da União de 2017 na próxima semana.