CRE sabatina quatro indicados para embaixadas na Hungria, Nicarágua, Afeganistão e Paquistão

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LOC: A CRISE HUMANITÁRIA MUNDIAL PROVOCADA PELA MIGRAÇÃO EM MASSA FOI UM DOS PONTOS DISCUTIDOS NESTA QUINTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. LOC: OS SENADORES DA COMISSÃO SABATINARAM E APROVARAM OS NOMES DE QUATRO DIPLOMATAS INDICADOS PARA AS EMBAIXADAS BRASILEIRAS NA HUNGRIA, VATICANO E MALTA, NICARÁGUA, E PAQUISTÃO E AFEGANISTÃO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) O mundo está vivendo uma das maiores crises humanitárias da história. Milhões de refugiados da Síria, Iraque e de outros países asiáticos e africanos têm colocado suas próprias vidas em risco para escapar de guerras e perseguições em seus países. É o maior deslocamento em massa de pessoas desde a Segunda Guerra Mundial. O principal destino tem sido a Europa. A Hungria, no centro do continente europeu e integrante da União Europeia, virou uma das principais portas de entrada para muitos que, desesperados, deixaram tudo para trás. Na Comissão de Relações Exteriores do Senado, durante a sabatina de novos embaixadores brasileiros, esta foi uma das questões levantadas pelo senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal. (Cristovam Buarque) Até que ponto os húngaros hoje, como aliás vale a pena fazer esta pergunta para os europeus, começam a padecer, na defesa dos seus interesses locais, de uma xenofobia, que leva a posições tão duras em relação aos migrantes? (Repórter) Indicada como a próxima embaixadora brasileira na Hungria, Maria Laura da Rocha, foi uma das questionadas. Ela explicou que as duras restrições impostas pela Hungria à entrada de imigrantes// depois foram seguidas até por países que antes criticavam a política húngara. (Maria Laura) No início foi muito criticado pelos demais membros da União Europeia e da comunidade internacional, mas depois as políticas se demonstraram eficazes diante da dimensão do problema e da incapacidade da Europa de resolvê-lo. Outros países replicaram medidas semelhantes. (Repórter) A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a indicação de Maria Laura para chefiar a embaixada da Hungria, e também os nomes de Luiz Felipe Mendonça Filho para o Vaticano e Malta, Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos para a Nicarágua e Claúdio Raja Gabagila Lins para Paquistão e Afeganistão. As indicações ainda precisam ser aprovadas pelo Plenário do Senado.