Supermercados devem ter prateleira exclusiva para venda de produtos dietéticos — Rádio Senado
Saúde

Supermercados devem ter prateleira exclusiva para venda de produtos dietéticos

Os supermercados e mercearias devem ter uma gôndola exclusiva para a venda de produtos dietéticos. Um projeto (PLS 636/2015) aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS)

busca beneficiar milhões de brasileiros que lutam contra o diabetes. Segundo o relator da matéria, senador Flexa Ribeiro (PSDB – PA), muitos estabelecimentos já costumam oferecer prateleiras específicas para comidas e bebidas com menos calorias e sem açúcar. Para o senador Flexa, a iniciativa vai beneficiar milhões de brasileiros.

17/11/2016, 13h13 - ATUALIZADO EM 17/11/2016, 14h49
Duração de áudio: 01:34
Agência Brasil

Transcrição
LOC: OS SUPERMERCADOS E MERCEARIAS DEVEM TER UMA GÔNDOLA EXCLUSIVA PARA A VENDA DE PRODUTOS DIETÉTICOS. LOC: O PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS BUSCA BENEFICIAR MILHÕES DE BRASILEIROS QUE LUTAM CONTRA O DIABETES. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O projeto do senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, obriga que as máquinas de autosserviço, supermercados, hipermercados e mercearias tenham uma gôndola exclusiva para a venda de produtos dietéticos. O objetivo é facilitar o acesso a esses produtos pelos consumidores obesos, com diabetes ou hipertensão. O relator, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, lembrou que muitos estabelecimentos já costumam oferecer prateleiras específicas para comidas e bebidas com menos calorias e sem açúcar. Flexa explicou que a iniciativa vai beneficiar milhões de brasileiros e destacou que o diabetes é uma doença silenciosa e pode causar uma série de complicações na saúde. (Flexa) “Essa doença acomete aproximadamente 10% da população brasileira, nós estamos falando em 20 milhões de pessoas acometidas do diabetes. O tratamento do diabetes justifica-se pelo fato de haver fortes evidências científicas que confirmam o benefício do bom controle glicêmico face as suas potenciais complicações crônicas, quais sejam cegueira, insuficiência renal crônica, infarto agudo do miocárdio, entre outras” (Cardim) A proposta deve ser analisada agora pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

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