CCT debate participação de empresas privadas no setor aeroespacial brasileiro — Rádio Senado
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CCT debate participação de empresas privadas no setor aeroespacial brasileiro

17/10/2016, 17h33 - ATUALIZADO EM 17/10/2016, 17h42
Duração de áudio: 02:02
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A INDÚSTRIA AEROESPACIAL BRASILEIRA PRECISA FORTALECER A PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS NO SETOR E TORNÁ-LAS MAIS COMPETITIVAS INTERNACIONALMENTE. LOC: ESTA FOI UMA DAS CONCLUSÕES DA AUDIÊNCIA DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SENADO NO PARQUE TECNOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, EM SÃO PAULO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) O Brasil tem o sexto maior programa espacial do mundo. A Embraer, por exemplo, está entre os três maiores fabricantes da aviação civil em todo o planeta. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, é outro destaque no setor. O Instituto construiu equipamentos próprios para monitoramento do uso da terra, para fiscalização do desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica. Existem planos para outros 14 satélites de observação da Terra até 2020. Mas está difícil cobrir o custo, de 1 bilhão e 600 milhões de dólares. Especialmente agora que o governo federal pretende impor tetos de gasto em vários setores. Empresas públicas e privadas que atuam diretamente na indústria aeroespacial ou em outros setores da ciência e tecnologia estão preocupadas que os cortes também impeçam a compra de um novo supercomputador para o Brasil. Segundo o diretor do INPE, Ricardo Galvão, o supercomputador é essencial para processar dados meteorológicos cada vez mais complexos e permitir uma análise mais adequada das mudanças climáticas. (Ricardo Galvão) O INPE recebe todos os dados de satélites que vão para suas unidades. (...) Para fazer a projeção do tempo é necessário utilizar o que nós chamamos de modelos numéricos, que são códigos de computador extremamente complexos que os pesquisadores do INPE desenvolvem e que permite a previsão do tempo. (Repórter) O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, defende que o setor não sofra cortes orçamentários. (Lasier) Quanto mais nós tivermos avanços tecnológicos e científicos, isto beneficia cada setor da atividade, não só pública como privada no Brasil. (Repórter): A audiência em São José dos Campos fez parte de um ciclo de debates da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para avaliar como as atividades de pesquisa e inovação contribuem para o desenvolvimento regional. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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