Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público é lançada nesta terça-feira — Rádio Senado
Funcionalismo

Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público é lançada nesta terça-feira

13/09/2016, 18h17 - ATUALIZADO EM 13/09/2016, 18h17
Duração de áudio: 01:52
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO É LANÇADA DURANTE DEBATE SOBRE VALORIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS SERVIDORES PÚBLICOS NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. LOC: COM O TEMA “SERVIÇO PÚBLICO, MITOS, VERDADES, DESAFIOS E SOLUÇÕES”, A AUDIÊNCIA PÚBLICA REUNIU PARLAMENTARES E CONVIDADOS DE MOVIMENTOS SINDICAIS E ASSOCIAÇÕES DE TRABALHADORES. A REPORTAGEM É DE REBECA LIGABUE. TÉC: O presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, explicou que a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público tem como objetivo garantir a estabilidade para os servidores e barrar propostas que possam ameaçar conquistas trabalhistas. (Paim, 20’’) Hoje, há um ataque aos direitos dos trabalhadores da área pública e da área privada. A Frente Parlamentar tem que pressionar o Congresso a debater, levar subsídio para os deputados e senadores para se contrapor às medidas apresentadas pelo governo que vão na linha de tirar direitos dos trabalhadores, e essa mobilização, essa pressão é fundamental. (REP) Paim também destacou a concentração de manifestantes na Esplanada dos Ministérios em uma caminhada pela reivindicação de direitos trabalhistas antes da audiência pública. De acordo com a organização, a marcha reuniu mais de 15 mil pessoas de movimentos sociais e dos setores público e privado. Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos criticou a proposta em análise no Congresso Nacional que restringe os concursos e congela os gastos públicos por 20 anos, além das possíveis reforma da Previdência e Trabalhista: (João Domingos, 23’’) Essa reforma trabalhista, que eles chamam de reforma, poderiam ter a coragem de dizer que ela se resume apenas em um ponto: que é a a prevalência do que é negociado sobre a legislação. Se passar essa reforma, nós podemos rasgar todo o resto da legislação laboral; não existe mais CLT, não existe mais lei nenhuma. (REP) Também participaram da reunião representantes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal - a Anfip, da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados, e de outras associações e movimentos sindicais de trabalhadores. Da Rádio Senado, Rebeca Ligabue.

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