46% dos devedores brasileiros dIzem que não conseguirão pagar suas dívidas nos próximos 3 meses — Rádio Senado
Orçamento

46% dos devedores brasileiros dIzem que não conseguirão pagar suas dívidas nos próximos 3 meses

05/09/2016, 19h15 - ATUALIZADO EM 05/09/2016, 19h23
Duração de áudio: 01:35
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SPC BRASIL DIVULGOU QUE ENTRE OS DEVEDORES BRASILEIROS, 46% DECLARARAM QUE NÃO CONSEGUIRÃO QUITAR SUAS DÍVIDAS EM ATRASO NOS PRÓXIMOS 3 MESES. LOC: O SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL ACREDITA QUE ESSE AINDA É UM DOS REFLEXOS DA CRISE INTERNACIONAL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter): 46% dos brasileiros que já estão inadimplentes não têm condições de pagar as dívidas nos próximos três meses. Segundo pesquisa do SPC Brasil, a perda do emprego e a queda dos rendimentos são as principais causas do atraso do pagamento das dívidas. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirma que esses dados mostram os efeitos da crise internacional no país: (PAULO PAIM): Que a crise que começou na Grécia, nos Estados Unidos, Portugal, Espanha, um dia chegaria no Brasil, chegou. Chegou muito mais leve do que aconteceu lá fora, onde as pessoas perderam os seus benefícios, perderam a aposentadoria. Grande parte perdeu as casas. Eu sempre disse que a saída da crise econômica, política e social não era o impeachment. (Repórter): Segundo o SPC, os compromissos financeiros que os brasileiros menos atrasam são o aluguel, o plano de saúde e o condomínio. Já os que mais sofrem atrasos são os empréstimos, cartões de loja, cartões de crédito e crediários. A pesquisa ainda mostra que os produtos mais comprados e que levam consumidores à inadimplência são roupas, calçados e eletrodomésticos. As estratégias para a quitação das dívidas são, em geral, a negociação direta com os credores, a necessidade de uma segunda atividade remunerada, os chamados “bicos” e a reorganização do orçamento doméstico. Para conferir os dados completos da pesquisa, acesse o site www.spcbrasil.org.br. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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