Renan ainda não decidiu votar no julgamento final de Dilma — Rádio Senado
Julgamento do Impeachment

Renan ainda não decidiu votar no julgamento final de Dilma

26/08/2016, 22h32 - ATUALIZADO EM 26/08/2016, 22h53
Duração de áudio: 01:55
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. 

À mesa, o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). 

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, AFIRMOU NESTA SEXTA-FEIRA QUE AINDA NÃO DECIDIU SE VAI VOTAR NESTA ÚLTIMA FASE DO JULGAMENTO DO IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE AFASTADA, DILMA ROUSSEFF. LOC: SENADORES PRÓ E CONTRA O IMPEACHMENT COMENTARAM SOBRE A POSSIBILIDADE DE VOTAÇÃO DO PRESIDENTE DO SENADO. OUÇA OS DETALHES NA REPORTAGEM DE PAULA GROBA. (Repórter) A pergunta dos jornalistas já é recorrente: (Sobe som O senhor já se definiu em relação ao voto? Mas o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirma que ainda está refletindo se deve ou não se manifestar no julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff. (Renan Calheiros) O meu posicionamento é um posicionamento de consciência, e eu não vou antecipá-lo, mesmo se tivesse decidido, eu não anteciparia porque esse não é o papel do presidente do Senado. O presidente do Senado, num momento de responsabilidade nacional ele tem que preservar a sua condição como representante do seu estado. (Repórter) Há menos de 5 dias da conclusão do julgamento do impeachment, o presidente do senado mantém o sigilo e deve seguir nesta condição até a data da votação. Na avaliação do vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT do Acre, partido de Dilma Rousseff, Renan Calheiros, como presidente da Casa que julga a presidente afastada, deveria preservar a mesma linha que vem adotando desde o início do processo e não participar da votação. (Jorge Viana) O papel do presidente do Congresso e do Senado num processo desse é muito relevante. O presidente desde o começo tem dito que vai se manter distante do embate que temos entre uma opinião e outra sobre o impeachment. Eu espero sinceramente que ele preserve isso. Aquilo que ele assumiu de tentar se preservar como presidente da Casa. (Repórter) Já o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, diz que a decisão do voto é muito pessoal e cabe ao presidente definir a questão sem pressões externas. (Cássio Cunha Lima) O exercício do voto é algo muito pessoal, é personalíssimo. Aqueles momentos em que você se depara com seu reduto íntimo e inviolável. É uma decisão de foto íntimo do presidente e caberá a ele toma a decisão. (Repórter) A votação final do processo de impeachment está prevista para a próxima terça-feira.

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