Clima nas proximidades do Congresso se mantém tranquilo no primeiro dia de julgamento do processo de impeachment — Rádio Senado
Impeachment

Clima nas proximidades do Congresso se mantém tranquilo no primeiro dia de julgamento do processo de impeachment

25/08/2016, 13h48 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h45
Duração de áudio: 01:56

Transcrição
LOC: O CLIMA NAS PROXIMIDADES DO CONGRESSO NACIONAL FOI TRANQUILO NO PRIMEIRO DIA DE JULGAMENTO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT. LOC: MAS O MURO QUE DIVIDE OS ESPAÇOS PARA MANIFESTANTES PRÓ E CONTRA A SAÍDA DE DILMA ROUSSEFF VOLTOU A SER MONTADO NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS. REPÓRTER MARCELA DINIZ: TEC: Sem fechamento das vias de acesso à Esplanada, a expectativa é de trânsito normal no centro de Brasília, nos primeiros dias do julgamento do processo de impeachment. O chefe da assessoria de imprensa da Polícia Militar do Distrito Federal, Michello Bueno, prevê um maior movimento somente a partir de segunda-feira, com a vinda da presidente afastada Dilma Roussef, ao Senado: (Michello) A gente só vai fechar o trânsito, caso apareçam manifestantes, ocupe a via, a gente vai fechar o trânsito. Final de semana a gente vai manter o esquema de segurança, mas a gente acredita que o fluxo de pessoas vai ser maior, principalmente, na segunda-feira. (REP) Duas construções voltam a chamar a atenção de quem passa pela Esplanada dos Ministérios: a primeira é a tradicional estrutura que é montada para o desfile de 7 de setembro, data em que o processo de impeachment já deve estar decidido. A segunda construção é o “muro” que divide os espaços dos manifestantes pró-impeachment, no lado direito da Esplanada, onde fica a Câmara dos Deputados; e os manifestantes contrários à saída de Dilma, no lado esquerdo, onde fica o Senado Federal. O farmacêutico Clayton Monteiro é de São Francisco, Minas Gerais, e queria aproveitar a visita a Brasília para acompanhar o julgamento no Senado, mas não pôde chegar muito perto. Para ele, o ideal era que não houvesse muro e que o povo pudesse se aproximar do Congresso, mas ele reconheceu que, para evitar ânimos mais exaltados, as medidas de segurança se justificam: (Clayton Monteiro) Infelizmente, a gente tem que concordar, acatar com essa situação, pra nossa segurança. A maioria das pessoas, como eu, está aqui por um objetivo pacífico. Testemunhar a história. Ficou um pouquinho distante, mas pela segurança nossa e também dos senadores, dos políticos, né? Foi bom eles terem segregado, aí, um pouquinho. (REP) Até o fim do julgamento do impeachment, as visitas guiadas ao Congresso Nacional estão suspensas. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

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